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Mudanças no sistema tributário elevam a importância do contador na gestão empresarial

Empresas de contabilidade estão em busca de profissionais qualificados para reforçar o time, mas enfrentam uma escassez preocupante de talentos preparados para lidar com os desafios que estão por vir

Abrir uma empresa no Brasil sempre foi um desafio que exige coragem, estratégia e conhecimento. Muitos empreendedores começam suas jornadas impulsionados por boas ideias, mas acabam negligenciando um dos fatores mais decisivos para o sucesso do negócio: o papel essencial do contador. E agora, com a complexa transição da reforma tributária em curso, essa figura se torna ainda mais indispensável, tanto para negócios consolidados quanto para os que estão apenas começando.

Na ficção, já vimos exemplos dramáticos das consequências de uma má escolha. Na novela Vale Tudo, a fictícia empresa Tomorrow foi vítima de um golpe aplicado por seu próprio contador, gerando uma dívida milionária com a Receita Federal. Infelizmente, a realidade muitas vezes imita a arte. Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, mais de 70% das micro e pequenas empresas que fecham as portas em até cinco anos apontam a falta de planejamento financeiro e suporte contábil como causas principais.

Contudo, não basta simplesmente contratar um contador, é preciso escolher o profissional certo. A contabilidade moderna exige não apenas domínio técnico, mas também visão estratégica e ética. O contador é, hoje, um verdadeiro parceiro de negócios, capaz de identificar riscos e oportunidades, otimizar a carga tributária, estruturar investimentos e garantir conformidade com a legislação.

E o momento atual exige ainda mais preparo. Com a promulgação da reforma tributária e a publicação da Lei Complementar 214/25, inicia-se um período de transição que vai de 2026 a 2033. Durante esse tempo, as empresas terão que lidar com dois sistemas de apuração simultaneamente: o modelo antigo e os novos tributos, CBS e IBS. Isso cria um cenário de alta complexidade, no qual qualquer erro pode ter impactos significativos.

Segundo levantamento da Robert Half, mais da metade das empresas brasileiras já planeja contratar reforços em suas equipes contábil e fiscal. Grandes companhias estimam abrir ao menos três novas vagas; pequenas e médias, até quatro. Empresas de contabilidade estão em busca de profissionais qualificados para reforçar o time. Mas enfrentam uma escassez preocupante de talentos preparados para lidar com os desafios que estão por vir.

Esse desequilíbrio entre oferta e demanda é resultado de uma preparação insuficiente do mercado e do baixo investimento histórico em formação especializada. Diante disso, intensificamos o uso de tecnologia e inteligência artificial para suprir parte dessa lacuna, embora nenhuma ferramenta substitua o olhar humano criterioso de um contador experiente.

Neste contexto, o apelo para os novos empreendedores é: não tratem o contador como um custo, mas como uma peça estratégica do seu negócio. Investir em um profissional de confiança é garantir não somente a conformidade legal, mas também aumentar as chances de perenidade da sua empresa, mesmo em um cenário de profundas transformações.

A reforma tributária é uma oportunidade de modernizar o sistema e aumentar a competitividade das empresas brasileiras, mas também representa um divisor de águas. Quem estiver bem assessorado conseguirá navegar com segurança; quem ignorar essa necessidade pode acabar naufragando logo nos primeiros anos.

Não importando o tamanho da empresa, a escolha do contador pode ser o ponto de partida entre o fracasso e o sucesso.

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