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Ibovespa encerra com alta, apesar da inflação e das quedas de Vale e Petrobras
Principais índices nos EUA fecham mistos, com empresas de tecnologia pesando as preocupações
Inflação. Esta foi a palavra do dia. Com ela em vista, o Ibovespa subiu 0,46%, aos 125.979,50 pontos, uma alta de 578,12 pontos. Também com a variação de preços em foco, o dólar comercial subiu e desceu durante a sessão para encerrar o dia praticamente estável, com menos 0,01%, a R$ 5,75. Já os DIs (juros futuros) caíram por toda a curva.
Isso quer dizer que os preços variaram pouco no Brasil em fevereiro? Não é o que diz o IPCA-15, indicador que capta a variação de preços na primeira metade do mês. Em fevereiro, subiu 1,23%, sobre alta de 0,11% no mês anterior. O caso é que o dado veio abaixo do esperado, que era de 1,33%. A inflação de serviços ainda preocupa os analistas e a alta larga no mês veio com o efeito rebote do “bônus de Itaipu”, que bateu forte na prévia do IPCA, com o item energia elétrica residencial subindo 16,33%.
Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, resume a leitura, com dados qualitativos longe de poderem ser considerados bons. “Todos mostraram desaceleração com relação ao mês anterior (….). Entretanto, todos estão com variações mensais incompatíveis com a meta de inflação de 3,0%”, alertou. Claudia Moreno, economista do C6 Bank, também vê os núcleos do IPCA-15 ainda pressionados. “Com o mercado de trabalho aquecido, o custo da mão de obra tende a aumentar, pressionando a inflação de serviços”, disse.
“O IPCA-15 de fevereiro veio alto, o que é uma má notícia, mas veio abaixo do esperado, o que é uma boa notícia”, disse Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners. “Para desempatar, podemos dizer que na média dos dois primeiros meses do ano, a inflação medida pelo IPCA-15 ficou em 0,67%, totalmente incompatível com a média mensal de 0,25% necessária para chegarmos à meta de 3,0%”.
Cenário externo ainda desafiador
Os investidores podem até ter visto o meio copo vazio, como os analistas, mas aproveitaram as recentes quedas dos preços das ações – o Ibovespa perdeu quase 2% nos dois pregões anteriores – para recuperar um pouco de carteira.
Então, foram para o noticiário corporativo buscar saídas, já que a inflação seguirá no radar e o mercado externo, desafiador como nunca, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua aprontando das suas.
Lá fora, a Alemanha viu a economia contrair 0,2% no 4T24, o que ajudou os índices locais a terminar sem direção definida. Nos EUA, idem, sem direção, com Nasdaq mais uma vez sofrendo com Nvidia, que divulga balanço só amanhã. A confiança do consumidor também machucou Wall Streel, com queda acentuada.
Bancos salvam e Vale e Petrobras decepcionam
E o noticiário corporativo brasileiro foi movimentado, em época de balanços trimestrais. Marcopolo (POMO4) perdeu 4,23%, apesar do resultado recorde em 2024. MRV (MRVE3) desmoronou 4,67%, com 4T24 mostrando evolução, mas ainda frustrando o mercado.
Lojas Renner (LREN3) lutou o dia inteiro para escapar do negativo, até ganhar impulso final e fechar com mais 0,98%, depois de um 4T24 para esquecer e que fez analistas cortarem projeções. A queda dos DIs ajudou o varejo como um todo, bem como (olha ela aí) a leitura mais positiva da inflação. Magazine Luiza (MGLU3), por exemplo, disparou 7,42%.
Ainda nos balanços, o da Azul (AZUL4) seguiu dando o que falar, após a divulgação e a forte alta de ontem. Hoje, decolou mais 8,47%, apesar de preocupações rondarem o futuro do setor. Ainda nos ares, Embraer (EMBR3) subiu 1,22%, com a empresa acumulando mais um pedido robusto de aeronaves.
A alta do Ibovespa se sustentou mesmo foi com os grandes bancos. Todos subiram. BB (BBAS3) ganhou 1,51%. Bradesco (BBDC4) avançou 1,20%. Itaú Unibanco (ITUB4) valorizou 1,02%. E Santander (SANB11) subiu 0,72%.
Tais altas mais do que compensaram as quedas dos mais pesados ativos do índice. Vale (VALE3) caiu 0,97%, com minério de ferro em baixa. E Petrobras (PETR4) desceu 0,45%, com petróleo internacional igualmente em declínio.
Enquanto a inflação segue martelando a cabeça dos investidores no presente, são os números do passado recente das empresas que sustentam os ímpetos do momento. (Fernando Augusto Lopes)
Autores: Felipe Alves; Fernando Lopes
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