O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta quarta-feira, 28, que a pasta está sensível a pleitos do setor financeiro e vai se “debruçar” sobre alternativas à medida que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversas operações
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IPI: governo prepara novo corte de 35% após limitação da medida no STF
Medida tem objetivo de consolidar redução e deve endereçar preocupações da Zona Franca de Manaus
Integrantes do Ministério da Economia afirmam que o governo prepara um novo decreto para consolidar um corte de 35% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) após a tentativa anterior ter sido limitada por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
As apurações são da Folha e apontam que o decreto deve endereçar preocupações de empresários da Zona Franca de Manaus –área que tem como um dos seus diferenciais a isenção de IPI sobre os bens lá produzidos e, com a redução do imposto, veria essa vantagem diminuir.
Um corte no IPI de 25% já foi feito em fevereiro e, em abril, apliado para 35%. Contudo, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a ampliação para bens que são produzidos na Zona Franca de Manaus atendendo a pedido do partido Solidariedade e citando a preocupação com a região.
"Sem a existência de medidas compensatórias à produção na Zona Franca de Manaus, [a medida] reduz drasticamente a vantagem comparativa do polo, ameaçando, assim, a própria persistência desse modelo econômico diferenciado constitucionalmente protegido", afirmou Moraes na decisão de maio.
A decisão de Moraes provocou indignação de integrantes do governo, que viram uma intervenção indevida do ministro do STF em meio a um clima político já estressado entre Executivo e Judiciário.
Os cortes de IPI foram assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e são defendidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, sob a justificativa de devolver os ganhos na arrecadação federal à população em forma de reduções de impostos.
"[O corte de 25%] é um marco do início da reindustrialização brasileira, após quatro décadas de desindustrialização", afirmou Guedes em fevereiro. "[O imposto] era uma estaca cravada na indústria brasileira, e nós vamos tirar essa estaca", disse.
Em nome da bancada federal amazonense, o Solidariedade recorreu ao Supremo sob a alegação de que a forma pela qual foi implementada a redução da carga tributária do IPI interferiria no equilíbrio competitivo e afrontaria a proteção constitucional da Zona Franca.
Fábricas prejudicadas
Argumentou ainda que a medida atingiria incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do país.
Segundo o partido, a perda de competitividade levaria à realocação de investimentos produtivos e contribuiria para o fechamento de fábricas.
"É preciso ter claro que esta vertente, consubstanciada no Polo Industrial de Manaus, atacado com virulência jamais vista, é o motor da economia do estado", afirmou o partido, na época.
Um dos representantes do Amazonas no Congresso, o senador Eduardo Braga (MDB) usou as redes sociais para dizer que a decisão de Moraes garantiria a competitividade da Zona Franca. "Isso garantirá emprego, investimento e segurança jurídica", disse, na época.
Já o presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, o deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP), classificou a decisão de Moraes na ocasião como "muito ruim" e chamou de descabida a alegação de que a medida seria eleitoreira.
"A redução do IPI foi tomada claramente porque houve um aumento de arrecadação. O Brasil não pode ficar refém da Zona Franca de Manaus. É um absurdo não poder reduzir o IPI de todo o Brasil por causa de uma Manaus", afirmou o parlamentar na época.
Fonte: com informações da Folha de S.Paulo
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