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Salário de trabalhador diminui a cada demissão
Renda cai de 4,5% a 7%, mas perda pode diminuir de acordo com o seguro-desemprego
Se você já ficou desempregado ou foi demitido, saiba que o seu salário sentiu os efeitos negativos tanto quanto você. Pesquisadores de uma universidade da Espanha analisaram o impacto que uma demissão causa nos ganhos dos trabalhadores e concluíram que as perdas nos salários podem variar entre 4,5% e 7% se houver um tempo de ociosidade entre um emprego e outro.
O estudo levou em conta os dados de trabalhadores de seis países europeus (Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido) entrevistados anualmente pelo Painel Doméstico da Comunidade Europeia (ECHP, na sigla em inglês) durante 1995 e 2001. O painel avalia todos os anos dados de 130 mil pessoas com mais de 16 anos.
Para o pesquisador Carlos García Serrano, da Universidade de Alcalá (Espanha), um dos responsáveis pelo estudo, os efeitos de uma demissão para o salário são diferentes e podem diminuir conforme o sistema de proteção social e de seguro-desemprego de cada país e o tempo de inatividade.
- Entre os países estudados, Espanha, Itália e Portugal são os lugares onde o tempo mais longo de desemprego causa efeito mais negativo. Na Alemanha, a diminuição do salário é pior quando há demissões seguidas.
O resultado, que foi publicado na revista especializada Manchester School, mostra que as diferenças dos efeitos causados ao rendimento podem ser divididas em três grupos.
No primeiro estão os países com políticas de seguro-desemprego muito abrangentes ou “protetoras”, como é o caso de Alemanha e França. Na outra ponta, com o sistema trabalhista mais flexível e com menor proteção ao desempregado, entra o Reino Unido.
Espanha, Itália e Portugal têm, cada um, suas políticas de seguro-desemprego, mas ela é menos abrangente ou limitada se comparada à de Alemanha e França. Estes são os países onde os salários mais decaem devido aos períodos de inatividade do trabalhador.
Se tivesse entrado na pesquisa, é neste grupo que o Brasil ficaria. Aqui, o trabalhador que é demitido sem justa pode receber o seguro-desemprego . Quem pede demissão não tem direito ao benefício. Os pagamentos variam de três a cinco parcelas de R$ 540 e R$ 1.010,34.
- Esperávamos que os maiores impactos da inatividade ou do desemprego ocorressem nos países [com maior proteção trabalhista] como Alemanha e França, mas não foi o que ocorreu.
Esse dado se explica porque nem sempre as perdas salariais são permanentes.
- Para os trabalhadores que trocaram de trabalho após um tempo de inatividade, as perdas foram de 4,5% na Espanha, de 5,6% na Itália e de 7% em Portugal na comparação com a remuneração dos que continuaram no emprego. Mas na maioria dos casos, os rendimentos se recuperaram dentro de um ano.
O estudo concluiu ainda que sofre mais quem tem mais idade. Os jovens de todos os países conseguiram recuperar os prejuízos em pouco tempo em todos os países. Na faixa etária de 31 a 45 anos, os efeitos são mais duradouros – e nem sempre há como cobrir a diminuição do salário.
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