O prazo para entregar a DASN 2025 vai até o dia 31 de maio. Veja passo a passo de como fazer a declaração anual obrigatória para o MEI.
Área do Cliente
Notícia
Bancos terão de informar dados pela internet
A disponibilização desses dados para o público em geral foi determinada ontem por circular do Banco Central e será cobrada a partir de 1º de abril de 2011
Mônica Izaguirre
Os bancos e outras instituições financeiras serão obrigados a divulgar pela internet, futuramente, informações detalhadas sobre os riscos envolvidos em suas operações ativas e sobre o capital mantido para fazer frente a eventuais perdas daí decorrentes. A disponibilização desses dados para o público em geral foi determinada ontem por circular do Banco Central e será cobrada a partir de 1º de abril de 2011.
O nível de detalhamento previsto na norma permitirá a qualquer interessado saber, por exemplo, quais são as parcelas do capital mínimo exigido da instituição por tipo de risco. Ao definir qual é o mínimo que um banco precisa manter de capital próprio, o BC leva em conta o risco de crédito (inadimplência), os riscos de mercado (oscilações de taxas de juros, de índices preços, de ações e de taxa de câmbio) e, mais recentemente, riscos operacionais (fraude, erro humano, falha de sistemas ou equipamentos, por exemplo).
Também terá que ficar claro, nas informações a serem disponibilizadas, se a instituição está ou não computando dívidas subordinadas como parte de seu patrimônio de referência (PR) , para efeitos de cumprimento capital mínimo exigido. Por serem passíveis de suspensão de pagamentos em caso de dificuldade do tomador, o BC permite que essas dívidas sejam computadas como capital próprio do banco, entrando como capital de nível II na composição do patrimônio de referência.
Ao falar sobre a nova circular, ontem, a chefe adjunta do Departamento de Normas, Silvia Marques, explicou que a iniciativa do BC faz parte da implementação, no Brasil, das recomendações de Basileia II - segunda versão do acordo sobre capital bancário firmado pelos BCs junto ao Banco de Compensações Internacionais (BIS). O acordo original (Basileia I) é do início da década de 1990. A revisão, que vem sendo implementada aos poucos, foi discutida e definida na primeira metade da década atual, antes, portanto, da crise financeira mundial de 2007/2008.
Um dos pilares de Basileia II, destacou Sílvia, é a transparência das informações sobre a adequação do capital dos bancos. Na visão do BC, se os agentes econômicos tiverem acesso a elas, maior será a credibilidade no sistema financeiro nacional, um dos quesitos que contribui para sua estabilidade e solidez.
Silvia Marques reconhece que parte das informações previstas na circular já são de acesso público, via balanços. Ainda assim, explica, a circular inova ao determinar que elas sejam reunidas e divulgadas de forma sistemática. Para tanto, o normativo prevê ainda que os conselhos de administração das empresas atingidas instituam política formal de divulgação.
Em outra circular editada ontem, o BC estabeleceu requisitos mínimos a serem observados por bancos que quiserem criar seus próprios modelos de mensuração de riscos de mercado. Hoje, todas as instituições seguem modelo padronizado. Mas a partir de meados de 2010, o uso de modelo padronizado será opcional. Seguindo outra recomendação de Basileia II, o BC vai autorizar, caso a caso, o uso de modelos próprios. A tendência é de que só optem por modelo interno os grandes bancos. O pressuposto do BC é de que, por serem melhor estruturadas, as instituições maiores consigam maior precisão na mensuração de riscos, se usarem modelo próprio.
A norma editada ontem já prevê que os modelos próprios considerem situações de estresse de mercado. Tal exigência não estava originalmente prevista. Foi introduzida em função da crise financeira de 2007/2008, a partir de novas recomendações do comitê de supervisão bancária do BIS.
Futuramente, o BC permitirá também o uso de modelos internos ou próprios para mensuração de riscos de crédito e operacional. Enquanto isso não ocorre, um outro normativo editado ontem exige que as instituições sigam modelo padronizado inclusive para cálculo da parte do risco operacional referente a empresas controladas não financeiras. A norma permitia que, especificamente em relação a essas controladas, os bancos calculassem o seu risco operacional como quisessem.
Notícias Técnicas
Valor será pago em parcela única no valor de R$ 60 mil
Equipes da Receita Federal e do Serpro estão atuando para retomar a normalidade
Regra de competência territorial foi flexibilizada para garantir acesso à Justiça
Dentre as mudanças, o texto determina que, a partir de janeiro de 2026, devem ser colocadas em prática as regras de validação para a emissão da NF-e e da NFC-e
Notícias Empresariais
O valor cobrado por um profissional para preencher a declaração gira em torno de R$ 250 a R$ 450. Mas, dependendo do perfil do contribuinte, o serviço pode facilmente superar a casa dos R$ 10.000
Caso embargos de exportação permaneçam por 60 dias, mais de 400 mil toneladas do produto terão de ser consumidas no mercado interno no período
Agência Brasil ouviu pesquisadores e entidades trabalhistas
Neste formato, o trabalhador segue os horários de seu ritmo biológico. Ou seja: ele atua no momento do dia em que se sente mais produtivo, em um esquema que atende aos ‘cronotipos’ de cada pessoa
Calculadora do g1 mostra que, em geral, a relação entre preços está melhor para quem opta por abastecer com gasolina; faça a simulação para os preços do seu posto.
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional