Com essa funcionalidade, o MEI passa a contar com mais alternativas para quitar seus tributos e garantir os benefícios previdenciários e a regularidade do seu negócio
Área do Cliente
Notícia
Empresas ainda são pouco empreendedoras
Pesquisa mostra que nível de criação e inovação dentro do ambiente corporativo é baixo
Marianna Aragão
Apesar de cada vez mais valorizada, a habilidade de transformar ideias em novos produtos, modelos de negócios ou processos ainda é pouco praticada dentro das empresas latino-americanas. Uma pesquisa inédita feita pelo Fundo Multilateral de Investimentos (MIF), entidade vinculada ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostrou que os níveis de empreendedorismo corporativo, também conhecido como intraempreendedorismo, ainda são baixos em sete países da América Latina. No Brasil, 70% dos entrevistados consideram médio, baixo ou muito baixo o estágio do desenvolvimento do empreendedorismo dentro das companhias, de acordo com a pesquisa.
''Entre os principais fatores que impedem esse avanço estão a cultura de aversão ao risco e a própria estrutura e hierarquia das grandes corporações'', explica Hugo Kantis, da Universidad Nacional General Sarmiento, da Argentina, e um dos coordenadores da pesquisa, apresentada ontem em um seminário em São Paulo.
O conceito de empreendedorismo corporativo foi cunhado na década de 70 nos Estados Unidos, e ganhou força nos últimos anos com a experiência de empresas inovadoras como o Google, Apple e General Electric. "Elas se reinventam e sobrevivem graças a métodos como a experimentação, a multidisciplinaridade e ambiente colaborativo", diz o professor da Babson College, Jay Rao, especialista no tema.
De acordo com a pesquisa, a percepção do nível do empreendedorismo corporativo no Brasil é melhor que de outros países pesquisados. No México, por exemplo, 83% dos entrevistados consideraram que essa prática ainda ocorre em níveis médio, baixo ou muito baixo. No Uruguai, o porcentual é de 97%.
Falta de confiança no ambiente macroeconômico local, funcionários com comportamento pouco empreendedor e ausência de apoio da diretoria da companhia são alguns dos motivos apontados para a imaturidade do tema nos países avaliados.
Apesar disso, segundo o estudo, dois terços dos entrevistados afirmaram que conhecem ou presenciaram pelo menos quatro experiências de intraempreendedorismo nos últimos três anos. A maioria das iniciativas ocorreu em empresas de porte médio (46% dos casos) ou nas pequenas corporações (42%). Em grandes empreendimentos, o índice cai para 30%, e nas multinacionais, para 15%.
As grandes empresas nacionais e os conglomerados globais, segundo especialistas, têm, de fato, mais dificuldade em promover o empreendedorismo corporativo. Para Rao, essas companhias temem que os novos produtos e/ou negócios que surgem dentro de sua própria estrutura possam ''canibalizar'' os existentes. No entanto, essa filosofia tem mudado. "Lentamente, elas começam a perceber que estimular e incubar ideias dentro de suas estruturas é também uma forma de crescer organicamente", afirma. Direcionar seus processos e funcionários para essa missão, porém, é uma tarefa difícil e de longo prazo, avalia.
Segundo Marcos Hashimoto, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper (ex-Ibmec), as companhias brasileiras de grande porte estão engatinhando no tema. "Elas ainda confundem cultura empreendedora com práticas como a ''caixa de sugestões''", comenta.
Poucas mantêm um programa contínuo de estímulo a novas ideias e soluções entre os funcionários. ''Em uma escala de um a quatro, sendo quatro o grau máximo de intraempreendedorismo, diria que as companhias brasileiras estão no nível 2. Ainda há muito chão pela frente.'' Já as empresas menores tem tido algum destaque, afirma o diretor do Insper. ''As micro e pequenas empresas são naturalmente mais livres e ágeis, o que propicia as iniciativas empreendedoras.''
Notícias Técnicas
Nota Orientativa nº 09/2025 traz instruções provisórias a empregadores durante o período de transição definido pelo BCB, enquanto fintechs e demais instituições financeiras concluem adequação às novas regras de segurança
Declaração de Conteúdo Eletrônica (DC-e) e Declaração Auxiliar de Conteúdo Eletrônica (DACE) passam a valer daqui duas semanas.
Especialistas explicam como cada regime contábil impacta resultados e pode gerar interpretações equivocadas para o cotista
Regra foi publicada em solução de consulta e é vista como avanço para a advocacia
Notícias Empresariais
Veja 5 passos para resolver a crise perante a sociedade e redes sociais , segundo especialista em gerenciamento de crise
Aprenda como calcular o ponto de equilíbrio, controlar o orçamento e tomar decisões estratégicas mais assertivas
Mesmo no topo, muitos executivos estão percebendo um desalinhamento entre seus valores pessoais e suas ações diárias — e buscam coaching para reencontrar autenticidade
Em decisão unânime, Banco Central manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano e ainda não descartou novo aumento dos juros básicos, se houver necessidade, surpreendendo analistas
Em decisão unânime, Banco Central manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano e ainda não descartou novo aumento dos juros básicos, se houver necessidade, surpreendendo analistas
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional