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Potencial de alta para a Bolsa brasileira em 2020 é de pelo menos 13%, diz UBS
Com uma "história única" entre os emergentes, o Brasil é uma das principais apostas do banco suíço para este ano
SÃO PAULO – Para os analistas do UBS, o Brasil tem tudo para se destacar entre os emergentes em 2020. Entre os fatores que fazem do país uma aposta do banco suíço para o ano estão avanço das reformas, taxa de juros baixa por um longo período, retomada econômica e do crescimento de lucro das empresas, bem como um ambiente global favorável.
No relatório “Brasil: Céu de brigadeiro pela frente”, de 16 de janeiro, o banco suíço destaca que o país vem de um passado de recessão, seguido por anos de decepções com o crescimento econômico, mas que dados recentes, como o PMI (índice de gerentes de compras) de manufatura de 2019, mostram que uma recuperação da economia está a caminho e deve beneficiar os ativos, em especial o mercado acionário.
Na avaliação da instituição financeira, a combinação de reformas, crescimento liderado pelo setor privado e juros baixos compõem uma “história única”, colocando o país à frente dos demais emergentes. O banco estima um potencial de alta de 13% a 15% para as ações brasileiras nos próximos seis a 12 meses.
De acordo com o banco, uma queda do dólar em relação ao real poderia significar uma alta adicional de cerca de 7%, assumindo uma taxa de câmbio de R$ 3,85, caso o Banco Central encerre o ciclo de corte de juros.
Para os próximos três anos, o UBS estima um PIB de 2,5% para o Brasil, impulsionado pelo crédito privado e por investimentos corporativos, com espaço para chegar até aos 3%.
Crescimento das empresas deve impulsionar ações
Na avaliação dos analistas, o crescimento de dois dígitos nos lucros das companhias será o principal gatilho para a performance dos ativos nos próximos meses. Para 2020, a expectativa de lucro das companhias é de alta de 20%, enquanto para 2021 é esperado um avanço de 13%, impulsionado por uma retomada do consumo, crédito mais barato e pelo crescimento real dos salários.
O banco recomenda exposição a setores que devem se beneficiar deste cenário, como bancos, materiais e energia, bem como papéis mais defensivos no varejo alimentício.
Eles recomendam evitar segmentos industriais considerados caros e que seriam prejudicados por uma valorização da moeda brasileira, bem como os setores de consumo discricionário e saúde.
Investidor estrangeiro pode voltar
Dado o avanço de reformas, a retomada da economia e um ambiente global favorável para os emergentes, seguido de notícias positivas do acordo comercial entre China e EUA, o Brasil deve, segundo o UBS, se beneficiar da entrada do investimento estrangeiro por conta de seu “ciclo inicial único de recuperação dos lucros e ambiente positivo de reformas”.
No ambiente local, os principais catalisadores no horizonte são a independência do Banco Central e o avanço de reformas administrativas, uma vez que o UBS diz ver uma “alta probabilidade” de que elas sejam anunciadas no primeiro semestre deste ano, enquanto a reforma tributária deve ficar para depois.
Entre os principais riscos, os analistas citam uma desaceleração da economia global, uma pressão sobre os preços das commodities, atrasos na retomada da economia doméstica e nos lucros das empresas, decepções com a velocidade na implementação de reformas estruturais, um real mais desvalorizado e tensões na América Latina.
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