Lucro do FGTS será depositado nas contas ativas e inativas. Confira quem recebe, quando cai e como usar o valor.
Área do Cliente
Notícia
RJ - Governo aumenta até dez vezes o imposto de mais de 220 produtos
E o tributo, que antes era de 1,25% a 3,95% – no Simples Nacional – passou para 19%.
Ferramentas, eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, colchões, brinquedos e artigos de papelaria podem ficar mais caros no Rio de Janeiro. O imposto estadual sobre mais de 220 tipos de produtos desses setores ficou até 10 vezes mais alto para pequenos e microempresários, graças a uma manobra do governo do estado. Para não quebrarem, os comerciantes acabam tendo que repassar parte dos tributos para o preço final das mercadorias. A oneração também ameaça a geração de empregos, já que os pequenos negócios correspondem a 99% das empresas do país e, em 2009, foram responsáveis pela criação de 1,023 milhão de novos postos de trabalho, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Mudanças nas regras de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), anunciadas para alguns setores em setembro de 2009 e para outros no dia 12 de janeiro deste ano, atingiram principalmente aqueles que precisam importar produtos de outros estados. Na prática, os empresários agora têm que pagar o imposto antes mesmo que a mercadoria entre no Rio de Janeiro, considerando uma margem de lucro estipulada pelo governo. E o tributo, que antes era de 1,25% a 3,95% – no Simples Nacional – passou para 19%.
Retrocesso
– Isso é uma grande mobilização para esvaziar o Simples Nacional, que foi um dos grandes adventos da economia. É um retrocesso. Uma sabotagem aos pequenos e microempresários – desabafa Fabiano Gonçalves, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Niterói.
Dono de uma loja de ferramentas no Centro de Niterói, Fabiano diz que tem registrado prejuízo mensal de 10% desde a mudança na tributação. “Quem ganha são as grandes empresas. O pequeno não tem como absorver esse imposto. E se elevar o preço do produto, torna-se menos competitivo e pode até quebrar”, ressalta.
A mudança aconteceu porque os setores foram incluídos no sistema de substituição tributária, que consiste na retenção do imposto direto na fonte de fornecimento, seja o fabricante ou distribuidor, que comercializa produtos previstos numa lista elaborada pela Secretaria estadual de Fazenda. Quando a mercadoria vem de outro estado, no entanto, o imposto deve ser recolhido na primeira barreira de entrada.
Criado há quase duas décadas, o sistema de substituição tinha 200 tipos de produtos listados até agosto do ano passado. Em cerca de cinco meses, o número mais que dobrou. Hoje, mais de 420 produtos são tributados dessa forma, atingindo pelo menos 25 setores, e o governo diz que não há limite para a inclusão de mercadorias no sistema.
Para o presidente da Academia Tributária das Américas, Cristiano Carvalho, o problema não é tanto a inclusão, mas a própria existência da substituição. “Ao se permitir a sua instituição e aplicação, era questão de tempo para que se começasse a utilizá-la cada vez mais. Os principais prejudicados são as empresas do Simples, que acabam recolhendo como se fossem empresas grandes, com regime normal de arrecadação. O Simples perde todo o sentido”.
Tendência nacional
O secretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy, reconhece que “alguns setores podem estar pagando mais impostos”, mas afirma que “o governo precisa pagar policiais e professores” e, para isso, precisa de impostos. Levy ressalta ainda que a substituição facilita o controle da arrecadação e tem se tornado tendência em todo o país.
– Não dá para o Rio de Janeiro ser uma ilha, onde tudo é diferente. É preciso um esforço de todos para que o Rio possa se desenvolver – destaca o secretário.
Notícias Técnicas
Beneficiários confirmam se desconto foi autorizado ou não
Receita Federal abre na sexta-feira (23/5) consulta ao primeiro lote de restituição deste ano
Ministro reforçou aos dirigentes que a iniciativa tem caráter exclusivamente social, com foco na melhoria das condições financeiras da classe trabalhadora
A IA pode ser uma grande aliada da contabilidade, especialmente, nesse momento de Reforma Tributária. Tire suas dúvidas sobre como essa tecnologia pode facilitar sua rotina contábil
Notícias Empresariais
Para saber de forma segura se houve desconto de mensalidade associativa no seu contracheque, verifique diretamente pelo Meu INSS
Banco do Brasil e Fespsp são coparticipantes da capacitação gratuita, que tem como público-alvo os agentes públicos dos estados e municípios
Pesquisa do Campo Grande News revela que 52% dos leitores preferem contratar um contador para declarar o Imposto de Renda 2025
Brasil suspende exportações de carne de aves para 20 países. Não há restrição de consumo, dizem entidades
O valor cobrado por um profissional para preencher a declaração gira em torno de R$ 250 a R$ 450. Mas, dependendo do perfil do contribuinte, o serviço pode facilmente superar a casa dos R$ 10.000
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional