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Sem dados maduros, a IA pode virar promessa vazia nas empresas
A equação é simples. IA não cria inteligência do nada. Ela amplifica aquilo que a empresa já tem
A inteligência artificial deixou de ser tendência para se tornar prioridade estratégica em empresas de todos os setores. Plataformas avançadas, algoritmos sofisticados e grandes investimentos passaram a fazer parte do discurso corporativo. Ainda assim, muitos projetos de IA falham em entregar valor real ao negócio. O motivo raramente está na tecnologia em si, mas na base que a sustenta: os dados.
Antes de falar em automação, previsões ou modelos generativos, organizações precisam encarar uma etapa menos glamourosa, porém decisiva. Estruturar, padronizar e governar dados é o verdadeiro ponto de partida para qualquer iniciativa consistente de inteligência artificial.
Segundo a Aquarela Analytics, empresa brasileira especializada em IA e análise avançada de dados, a maturidade dos dados é o fator que separa projetos bem-sucedidos de investimentos desperdiçados. De acordo com Marcos Santos, CEO da empresa, é cada vez mais comum encontrar companhias com grandes orçamentos para IA, mas operando com informações desatualizadas, duplicadas ou fragmentadas em sistemas que não se conversam.
Essa realidade cria um paradoxo perigoso. Quanto mais sofisticado o algoritmo, maior o risco quando a base de dados é frágil. Modelos aprendem com aquilo que recebem. Se os dados são inconsistentes, as previsões também serão.
O que significa, na prática, ter maturidade de dados
Maturidade de dados não é um conceito abstrato. Trata-se do grau de organização, integração, governança e confiabilidade das informações que circulam dentro da empresa. É esse nível de preparo que permite que dados sejam usados de forma segura, escalável e estratégica.
Entre os sinais mais comuns de baixa maturidade estão informações divergentes entre áreas, ausência de histórico confiável, falta de políticas claras de acesso, dados mal classificados e sistemas que funcionam em silos. Nesses cenários, a IA não apenas deixa de gerar valor como pode induzir decisões equivocadas, afetando diretamente resultados financeiros e operacionais.
Organizar dados, portanto, não é um custo adicional, mas uma proteção contra erros caros. É também o que garante retorno sobre investimento em tecnologia.
Quando a base está pronta, os resultados aparecem
A experiência prática mostra que empresas que começam pela maturidade dos dados avançam mais rápido e com menos desperdício. Em projetos conduzidos pela Aquarela Analytics, organizações que priorizaram a integração e padronização das informações conseguiram aplicar IA de forma precisa e previsível.
Um exemplo citado pela empresa envolve um grande player do setor industrial aeroespacial. Após cerca de nove meses dedicados à organização de dados e integração de sistemas, a companhia passou a prever rupturas e excessos de estoque com mais de 90% de acurácia, em um horizonte de 20 semanas. Antes disso, esse nível de previsibilidade era inviável.
Em mercados de alto custo e alta complexidade, como o aeroespacial, decisões erradas de compra ou atraso de insumos geram impactos relevantes. A inteligência artificial só conseguiu atuar de forma estratégica porque os dados estavam prontos para isso.
Três pilares para começar da forma certa
Para empresas que desejam avançar em IA sem repetir erros comuns, há três fundamentos essenciais. O primeiro é mapear os dados existentes: entender o que é coletado, onde está armazenado e com que frequência é atualizado. O segundo é estabelecer políticas claras de governança e acesso, garantindo confiabilidade, rastreabilidade e uso responsável. O terceiro é integrar áreas e sistemas, quebrando silos internos para que os dados sirvam à organização como um todo.
A inteligência artificial não opera bem isolada. Ela exige circulação de informação, alinhamento entre áreas e uma cultura orientada por dados. Sem isso, o potencial da tecnologia se perde.
No fim, a equação é simples. IA não cria inteligência do nada. Ela amplifica aquilo que a empresa já tem. Se a base é frágil, o resultado também será. Se a base é madura, a inovação deixa de ser promessa e passa a ser vantagem competitiva real.
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