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Por que dezembro esgota tanto a mente?

Especialista explica por que o fim do ano aumenta a fadiga cognitiva e apontam estratégias para reduzir o cansaço mental antes de 2026

O encerramento do ano costuma trazer um aumento perceptível na sensação de esgotamento mental — um efeito que não é apenas emocional, mas neurobiológico. Segundo a neuropsicóloga Aline Graffiette, o volume de queixas relacionadas à fadiga cognitiva cresce justamente nas últimas semanas do ano, período em que demandas profissionais e pessoais se acumulam.

“A capacidade de processamento cerebral tem limites. Em dezembro, quando concentramos decisões, metas, tarefas e compromissos sociais, entramos em sobrecarga. Por isso tantas pessoas relatam lapsos de memória, irritabilidade, dificuldade de foco e sensação de ‘cabeça cheia’”, afirma a especialista.

A neuropsicóloga explica que o fenômeno é intensificado pelo próprio ritmo contemporâneo, marcado por multitarefas e pressão contínua por produtividade. Ao chegar dezembro, abre-se uma corrida por entregas e fechamento de pendências — algo que exige ainda mais do sistema executivo do cérebro, responsável por planejamento, organização, priorização e regulação emocional.

Um impacto que ultrapassa o mental

Segundo Aline, a fadiga cognitiva também afeta o corpo. “Quando o cérebro está exausto, nada funciona como deveria. O sono piora, a ansiedade aumenta e até atividades simples parecem complexas. Não se trata de falta de competência, mas de fisiologia: o cérebro precisa de pausas reais para recuperar energia”, explica.

A reta final do ano também é carregada de gatilhos emocionais: balanços internos, expectativas para o ciclo seguinte, pressões sociais e encontros familiares. “Muitas pessoas tentam cumprir vários papéis simultaneamente. É um período que mistura exigências práticas com demandas emocionais — e isso intensifica o cansaço”, diz.

Como reduzir o impacto em dezembro

A especialista recomenda medidas simples, mas essenciais para prevenir o desgaste:

  • Pausas programadas ao longo do dia

  • Organização de tarefas por prioridade

  • Redução de estímulos simultâneos

  • Momentos de descanso real — longe de telas e notificações

“O cérebro não se recupera recebendo mais estímulos. A pausa verdadeira é fundamental. Chegar a janeiro com mais equilíbrio depende das escolhas que fazemos em dezembro”, destaca.

A expectativa é que, com mais conscientização sobre a fadiga cognitiva, pessoas e empresas adotem práticas de saúde mental mais consistentes na reta final do ano — fortalecendo o bem-estar e evitando que o esgotamento se torne marca permanente do período.

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