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Empreendedorismo jovem: empresas juniores viram porta de entrada para negócios reais
Organizações lideradas por estudantes movimentaram R$ 88 milhões e ampliam o acesso de jovens à prática empreendedora com clientes reais
O número de jovens empreendedores no Brasil cresceu 25% nos últimos 12 anos e alcançou 4,9 milhões de pessoas entre 18 e 29 anos, segundo o Sebrae. Embora cada vez mais jovens criem seus próprios negócios, muitos ainda atuam na informalidade e sem apoio técnico. Dentro das universidades, as empresas juniores oferecem uma alternativa estruturada, com grupos de estudantes que prestam serviços reais a clientes reais.
Em 2024, esse modelo movimentou mais de R$ 88 milhões, valor reinvestido na formação dos estudantes. Hoje, o ecossistema reúne mais de 1,4 mil empresas juniores, presentes em 270 instituições de ensino superior e com 25 mil estudantes ativos.
“Muita gente tem boas ideias, mas não sabe como transformar isso em ação. A empresa júnior é esse primeiro espaço, onde o universitário pode errar, testar, aprender e entregar valor de verdade”, afirma Caio Leal, presidente da Brasil Júnior, organização que representa o movimento nacionalmente.
O modelo surgiu na França em 1967 e chegou ao Brasil em 1988. Aqui, é coordenado pela Brasil Júnior, que representa o Movimento Empresa Júnior (MEJ). Além de aproximar teoria e prática, as EJs atendem principalmente pequenos negócios, ONGs e projetos locais. Um exemplo é a I9 Neuro, empresa júnior da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que desenvolve equipamentos para reabilitação física e já presta serviços em diferentes regiões do país.
Segundo a Brasil Júnior, estudantes que passam pelo movimento conseguem emprego quatro vezes mais rápido do que aqueles que não tiveram a experiência. “Esses jovens lidam com clientes, tomam decisões, entregam resultados e lideram equipes. Isso faz diferença quando chegam ao mercado”, diz Caio.
Se você é um jovem que quer empreender, veja os primeiros passos para tirar sua ideia do papel:
1) Estruture sua ideia - Escreva de forma objetiva o que você quer resolver, quem será beneficiado e como sua solução funcionará. Esse exercício ajuda a enxergar se a ideia tem clareza, propósito e aplicabilidade.
2) Conheça o mercado - Estude concorrentes, observe as necessidades do seu público e identifique o que pode ser melhorado. Isso aumenta suas chances de oferecer uma proposta relevante, e evita investir tempo em algo que não tem demanda.
3) Busque apoio - Buscar orientação faz diferença. Universitários que participam de empresas juniores aprendem a testar ideias, aplicar teoria na prática e receber suporte técnico e estratégico. O ambiente é ideal para quem quer experimentar soluções com baixo risco.
4) Teste e corrija - Antes de montar um negócio completo, valide sua ideia em pequena escala. Pode ser com uma consultoria, um protótipo ou uma apresentação a potenciais usuários. Ajustar o que for necessário logo no início evita prejuízos futuros.
Caio reforça que a jornada não precisa começar sozinho. “Nas empresas juniores, o jovem encontra suporte, mentoria e clientes reais. Além disso, desenvolve competências que o mercado valoriza, como liderança e capacidade de entrega”.
Se a intenção for criar uma empresa júnior na universidade, alguns passos são essenciais:
Verifique as regras da instituição
Reúna uma equipe
Busque apoio de professores
Estruture o plano de negócios e os serviços
Formalize a EJ e busque apoio do MEJ
Conquiste os primeiros clientes
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