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Do Pix às carteiras digitais: tecnologia amplia inclusão financeira em comunidades vulneráveis
Cédulas em declínio, economia digital em ascensão
O dinheiro em papel está ficando para trás no Brasil. Em apenas cinco anos, o percentual de brasileiros que utilizam cédulas caiu de 43% para 6%, segundo a pesquisa “Pagamentos em Transformação: do Dinheiro ao Código”, do Google. E a tendência é irreversível: um levantamento do Banco Central aponta que 53,4% da população pretende abandonar totalmente o uso de cédulas até 2030, enquanto 31,6% planeja reduzir a frequência e apenas 8,7% querem manter o hábito.
O Pix lidera essa transformação: já alcança 93% dos brasileiros e respondeu por quase metade (47%) das transações financeiras no país em 2024. O crescimento das carteiras digitais e dos bancos online reforça esse movimento, consolidando a economia digital como porta de entrada para a inclusão financeira. Hoje, milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade acessam pela primeira vez serviços como conta bancária, crédito e meios de pagamento simplificados, um processo que redefine a relação dessas comunidades com o dinheiro e abre novas oportunidades de autonomia econômica.
Esse fenômeno não é exclusivo do Brasil. No ano passado, 62% dos adultos em economias de baixa e média renda ao redor do mundo fizeram ou receberam ao menos um pagamento digital — um aumento de 28% desde 2014, segundo o Global Findex Database 2025, do Banco Mundial. O dado mostra que, quanto mais a economia se digitaliza, maior é a inclusão financeira de populações em vulnerabilidade.
“De forma geral, a população tem se aproximado bastante de soluções financeiras digitais, o que traz impacto direto na inclusão de pessoas de baixa renda ou em outras situações vulneráveis”, comenta Mariana Lopes, economista e gerente executiva do Movtech 2030, coalizão de organizações para apoiar pessoas e negócios por meio da tecnologia.
A razão, segundo a profissional, é que a economia digital reduz barreiras geográficas e burocráticas para muitas pessoas. Bancos digitais como Nubank, C6 e Inter facilitam o acesso a uma conta e ao crédito pessoal, enquanto outras soluções atuam em cenários mais específicos, como serviços de pagamento para pequenos empreendedores. Até mesmo plataformas de criptoativos vêm ganhando espaço como alternativa para quem busca independência financeira e acesso a uma rede global de transações.
Leonardo Gomes, CEO da fintech Paytime, aponta que a democratização da economia digital está diretamente ligada à popularização de novas tecnologias financeiras. “Hoje, recursos como links de pagamento, carteiras digitais e até sistemas que transformam o celular em maquininha estão permitindo que qualquer pessoa ou pequeno negócio tenha acesso a serviços financeiros antes restritos a grandes empresas. Essa evolução reduz custos, amplia as opções de pagamento e ajuda a incluir milhões de pessoas no mercado digital”, afirma.
Para Jéssica Monteiro, Head de Projetos e Growth do Movtech, a transformação em curso é mais do que uma evolução tecnológica. “Estamos falando de democratizar o acesso ao sistema financeiro, garantindo que pessoas que antes não tinham sequer uma conta em banco agora possam receber, pagar, investir e planejar o futuro. A tecnologia abre portas para a autonomia e reduz desigualdades históricas”.
Entretanto, as especialistas reforçam: o acesso deve vir acompanhado de conhecimento para realmente aprimorar a saúde financeira da população. “Além de responsabilidade regulatória para todas as plataformas, precisamos de educação financeira e digital. Muitas pessoas não sabem utilizar aplicativos muito bem e podem se confundir ou ter receio de começar. O ensino sobre esse assunto em escolas públicas e outras instituições é fundamental”, complementa Mariana.
A economia digital tem potencial para se consolidar como um instrumento decisivo na redução da exclusão financeira ao unir praticidade, diversidade de serviços e alcance massivo. “É por isso que manter um ecossistema de inovação saudável é do interesse de todos. Fintechs, bancos digitais e outras soluções financeiras com base em tecnologia podem atingir milhões de pessoas e mudar sua relação com o dinheiro”, conclui Jéssica.
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