Divergências em montante superior a R$ 240 milhões foram identificadas em quase 1,5 mil empresas
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Do lucro ao propósito: inovação consciente ganha força e redesenha o futuro do trabalho
Flexibilidade e bem-estar como novas moedas de valor
A próxima década promete ser marcada por profundas transformações no mercado de trabalho. A combinação de automação, inteligência artificial e mudanças sociais exige que empresas e profissionais adotem um novo paradigma: a inovação com consciência. Mais do que adotar tecnologias de ponta, trata-se de usá-las para promover o progresso humano e regenerar a relação entre pessoas, empresas e planeta.
Segundo dados do Fórum Econômico Mundial (WEF), até 2030, o avanço tecnológico poderá eliminar cerca de 92 milhões de postos de trabalho em todo o mundo, mas também criar 170 milhões de novas vagas, resultando em um saldo positivo de 78 milhões de empregos. No entanto, o impacto dependerá diretamente da capacidade de adaptação. Estima-se que cerca de 40% das habilidades exigidas hoje serão transformadas e que aproximadamente 2/3 dos trabalhadores precisarão de requalificação.
“A tecnologia deve ser uma ferramenta para o progresso humano, e não apenas para o lucro. Precisamos investir no crescimento humano com a mesma intensidade que investimos na tecnologia”, afirma a pesquisadora e futurista Ligia Zotini, à frente do movimento Novos Humanos Brasil, que lidera estudos sobre o futuro do trabalho e liderança consciente.
Flexibilidade e bem-estar como novas moedas de valor
Se antes a flexibilidade era vista como benefício, agora se tornou exigência. A pesquisa Pulse, desenvolvida pelo grupo Future Forum, aponta que 76% dos profissionais querem escolher onde trabalhar e 93% desejam autonomia sobre seus horários. Além disso, estudo da Gallup mostra que modelos híbridos e remotos podem gerar até 21% mais engajamento e reduzir em 25% a rotatividade.
“A flexibilidade e a inclusão da identidade pessoal não são vantagens – são condições essenciais para atrair e reter talentos”, reforça Zotini. Para ela, a pandemia acelerou a percepção de que produtividade não está ligada a um endereço, mas à capacidade de equilibrar vida pessoal e profissional.
Diversidade e inclusão como motor de inovação
“O avanço tecnológico sozinho não garante competitividade. A diversidade é outro pilar da inovação consciente. Diversos estudos mostram que empresas com alta diversidade têm mais inovação e mais engajamento de equipes. A liderança consciente promove diversidade e inclusão como prática diária, e não como meta anual. Empresas que abraçam a pluralidade de perspectivas conseguem resolver problemas de forma mais criativa e completa”, afirma Vanessa Sandrini, founder da VaS Soluções Estratégicas, uma das vozes mais influentes do varejo brasileiro e também integrante do movimento Novos Humanos Brasil.
Inovação responsável e regeneração
No novo modelo de trabalho, sucesso não se mede apenas pelo lucro. É preciso regenerar – cuidando das pessoas e do planeta. Isso significa adotar políticas de bem-estar, reduzir impactos ambientais e integrar responsabilidade social às estratégias de negócio.
“Mais do que automatizar, a tecnologia deve regenerar nossos ambientes de trabalho e nossas comunidades”, pontua Zotini. “Líderes capazes de alinhar inovação e propósito serão protagonistas na construção de um futuro mais justo e sustentável”.
O recado para empresas e profissionais
O recado é claro: a inovação com consciência deixou de ser tendência e passou a ser condição para sobrevivência no mercado. Investir em upskilling estratégico, adotar modelos de trabalho flexíveis, tornar a diversidade parte do DNA corporativo e promover responsabilidade socioambiental são medidas essenciais para manter relevância e competitividade. “A inovação responsável é o único caminho para um futuro sustentável e equitativo”, conclui a futurista Ligia Zotini.
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