No dia 28 de outubro de 2025, o ENCAT publicou oficialmente o Manual de Orientação do Contribuinte da NFAg – versão 1.00b
Área do Cliente
Notícia
Dívida pública brasileira deve superar 80% do PIB em 2026, alerta Tesouro Nacional
Endividamento elevado pressiona juros, reduz investimentos e compromete crescimento econômico, segundo especialistas
A relação dívida/PIB do Brasil, atualmente em 76,6%, deve ultrapassar 80% em 2026 e permanecer acima desse patamar por pelo menos uma década, de acordo com projeções do Tesouro Nacional. O cenário, marcado por juros elevados e déficits persistentes, tende a limitar o crescimento econômico e reduzir a capacidade de investimento público.
Limite crítico para países emergentes
Estudo do Banco Mundial mostra que, para países emergentes, quando a dívida supera 64% do PIB, o potencial de crescimento cai. Em média, cada ponto percentual adicional de dívida reduz a atividade econômica em 0,02 ponto percentual.
Segundo Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, a dívida elevada “sufoca e retira potencial de crescimento” e pode ser comparada a uma família que compromete grande parte da renda com dívidas.
Comparação internacional e metodologia do FMI
Pela metodologia do Fundo Monetário Internacional (FMI), que inclui a dívida na carteira do Banco Central, o Brasil já registra uma relação dívida/PIB de 89,9%. O indicador é 18 pontos acima da média dos emergentes e 20 pontos acima da média da América Latina, segundo Felipe Salto, economista-chefe da Warren Rena.
Diferente de países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão, que mantêm dívidas elevadas com juros baixos e alta capacidade de arrecadação, o Brasil enfrenta juros altos e baixo nível de poupança, o que torna o endividamento mais oneroso e difícil de sustentar.
Projeções de longo prazo
Mesmo com ajustes fiscais, como cortes em emendas parlamentares, revisão de mínimos constitucionais para saúde e educação e redução de benefícios tributários, Salto projeta que a relação dívida/PIB alcançará 93% em 2030 (metodologia BC), recuando para 88% apenas em 2034. O Tesouro estima percentual menor, de 83,2% nesse mesmo ano.
“O problema é a combinação venenosa de juros reais estratosféricos com baixo esforço fiscal”, afirma Salto, defendendo um programa de ajuste mais estrutural a partir de 2027.
Efeitos sobre investimentos e atividade econômica
Para Samuel Pessôa, pesquisador do FGV/Ibre e do BTG Pactual, juros altos tornam inviável qualquer atividade intensiva em capital, como infraestrutura, habitação, portos e saneamento. Ele alerta que a atual arrecadação recorde mascara o déficit público real, sustentado por um ciclo econômico favorável, mas não duradouro.
O especialista compara o Brasil ao Japão para destacar diferenças estruturais: enquanto o Japão combina alto endividamento com juros baixos devido à poupança elevada do setor privado, o Brasil apresenta baixa poupança, juros altos e elevado gasto público.
Risco de esgotamento orçamentário
O Tesouro Nacional projeta que, mantido o ritmo atual, o espaço para despesas discricionárias — recursos destinados a investimentos e manutenção da máquina pública — pode se esgotar em cinco anos.
“Quando temos um endividamento muito elevado, boa parte do Orçamento fica comprometido. Sobra muito pouco para investimento”, reforça Agostini.
Especialistas defendem que o Brasil adote um ajuste fiscal consistente e sustentável para evitar que o alto endividamento comprometa ainda mais a competitividade, a atração de investimentos e a capacidade de crescimento nos próximos anos.
Com informações da Folha de S. Paulo
Notícias Técnicas
Nova norma do IASB introduz subtotais obrigatórios e regras para medidas de desempenho gerencial
O tema do planejamento tributário envolvendo segregação de atividades empresariais e os limites de sua oponibilidade ao Fisco não é novo
O MDIC publicou a Portaria GM/MDIC nº 281 em 23 de outubro de 2025, que entrou em vigor em 28.out.2025
Proposta regulamenta artigo da Constituição e autoriza União, estados e municípios a adotar medidas mais rigorosas contra empresas que deixam de pagar impostos de forma recorrente
Notícias Empresariais
Em 2025, inovar é incluir: cocriar com clientes gera mais tração, engajamento e resultados duradouros
Como a atuação ativa do dono impulsiona liderança, decisões estratégicas e a cultura da empresa
Erros como má escolha do regime fiscal, falta de planejamento e desorganização financeira comprometem a estabilidade dos negócios
Investir em TI nacional é mais do que uma decisão operacional. É uma escolha estratégica que reduz custos, melhora a performance e inova
Ferramentas de IA antes restritas a grandes empresas agora ajudam pequenos e médios negócios a evitar desperdícios e tomar decisões com base em dados
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
