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Mesmo com café e ovos mais caros, inflação desacelera a 0,56% em março
O grupo Alimentação respondeu por cerca de 45% do IPCA de março, segundo o IBGE. Em fevereiro, a inflação foi de 1,31%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, foi de 0,56% em março, desacelerando em relação a fevereiro (1,31%). O resultado do indicador foi divulgado nesta sexta-feira, 11/4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, o IPCA acumula alta de 2,04% e em 12 meses, de 5,48%, permanecendo acima do teto da meta estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,5% para a inflação anual.
Segundo o IBGE, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram variação positiva na passagem de fevereiro para março, sendo que a alta mais expressiva foi registrada no grupo Alimentação e bebidas (1,17%), que tem grande peso no índice geral, sendo responsável por cerca de 45% da inflação de março.
Detalhamentos por grupos
Alimentação - O grupo Alimentação e bebidas acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% em março, com a alimentação no domicílio registrando 1,31%. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (22,55%), do ovo de galinha (13,13%) e do café moído (8,14%).
No lado das quedas, destacam-se o óleo de soja (1,99%), o arroz (1,81%) e as carnes (1,60%).
A alimentação fora do domicílio acelerou de 0,47% em fevereiro para 0,77% em março. As altas mais expressivas aparecem em refeição (0,86%) e cafezinho (3,48%), mostrando variações superiores às observadas no mês anterior (0,29% e 0,47%, respectivamente).
O lanche (0,63%) desacelerou em relação a fevereiro (0,66%).
Despesas pessoais – No grupo Despesas pessoais, a alta em março foi de 0,70%, a segunda maior variação no mês, depois de Alimentação. O resultado foi influenciado pelo subitem cinema, teatro e concertos (7,76%).
Vestuário - No grupo Vestuário (0,59%), houve aumento em relação a fevereiro nos calçados e acessórios (0,65%), na roupa feminina (0,55%), na roupa masculina (0,55%) e na roupa infantil (0,29%).
Transportes – Em Transportes (0,46%), o resultado foi influenciado pelo aumento da passagem aérea (6,91%) e dos combustíveis (0,46%), que desaceleraram em relação ao mês de fevereiro (2,89%).
A gasolina variou 0,51% ante os 2,78% do mês anterior, o óleo diesel 0,33% ante 4,35% e o etanol 0,16% ante 3,62%. Apenas o gás veicular acelerou de -0,52% em fevereiro para 0,23% em março.
Na tarifa de táxi, a inflação de março foi de 0,23%. Já o ônibus urbano reduziu 1,09%, resultado de tarifas promocionais e zero em algumas localidades, informou o IBGE.
Saúde - No grupo Saúde e cuidados pessoais (0,43%), as maiores contribuições vieram do plano de saúde (0,57%) e da higiene pessoal (0,51%).
Habitação – O grupo Habitação, que havia registrado alta de 4,44% em fevereiro, variou 0,24% em março. A energia elétrica residencial, subitem de maior peso no grupo, desacelerou dos 16,80% do mês anterior para 0,12% em março.
Baixa renda
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,51% em março. No ano, o acumulado é de 2% e, nos últimos 12 meses, de 5,20%, acima dos 4,87% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2024, a taxa foi de 0,19%.
Os produtos alimentícios aceleraram de fevereiro (0,75%) para março (1,08%). A variação dos não alimentícios passou de 1,72% em fevereiro para 0,32% em março.
Quanto aos índices regionais, a maior variação ocorreu em Curitiba (0,79%), influenciada pela alta da gasolina (1,84%). A menor variação ocorreu em Brasília (-0,33%), com a redução de 24,18% no ônibus urbano.
O INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
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