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Entre pessoas e algoritmos: como será o RH que definirá 2025?
Futuro do trabalho exige um novo olhar sobre as pessoas e a valorização do capital humano
Vivemos um período marcado por mudanças tecnológicas rápidas, de necessidade crescente por ambientes de trabalho menos estressantes e desafios geopolíticos que mexem com a economia e a mente das pessoas. É desse contexto geral que emergem as tendências para os profissionais de Recursos Humanos (RH) em 2025, onde o futuro do trabalho exige mais que adaptação, mas um novo olhar sobre as pessoas e a valorização do capital humano.
Para prosperar neste cenário, a comunicação clara e a escuta ativa tornam-se indispensáveis. Estudos indicam que 70% das tentativas de mudança organizacional falham devido à falta de informação e ao baixo envolvimento dos colaboradores. Por isso, fomentar uma cultura de escuta — onde a opinião deles é valorizada e usada para guiar as decisões — será essencial.
Para isso, o uso de pesquisas de clima e de pulso, associado à comunicação transparente sobre os objetivos e desafios da empresa, pode ajudar a engajar os colaboradores nas mudanças. Quando as pessoas se sentem ouvidas e compreendidas, a resistência à mudança diminui, abrindo espaço para um ambiente mais harmônico e inovador.
A utilização intensiva de tecnologias como people analytics e inteligência artificial já não é novidade, mas a maneira como elas são aplicadas fará a diferença. Em 2025 é esperado que a empresa deixe a automação cuidar das tarefas repetitivas e processuais, como a administração de folhas de pagamento, para que o RH possa focar no negócio e no cuidado das pessoas, pois é isso que acarretará em diferença prática no negócio.
Com tantos casos de esgotamento mental por causa do trabalho, com destaque para a síndrome de burnout, a saúde mental deve ser um dos pilares da estratégia do RH de forma prática. Profissionais de todas as áreas estão em busca de empresas que promovam o bem-estar — o que não se trata apenas de oferecer planos para academias ou aula de yoga na firma, mas de criar uma cultura que apoie ativamente a satisfação emocional e psicológica dos colaboradores.
Esse compromisso inclui desde a adoção de políticas de trabalho flexível até programas de suporte psicológico que sejam acessíveis e eficazes. Mesmo quando a empresa não pode oferecer benefícios de saúde mental mais formais, manter um canal aberto com a liderança permite que os colaboradores sintam-se acolhidos e apoiados. São iniciativas simples e muitas vezes de baixo custo que, somadas, contribuem significativamente para um ambiente de trabalho mais saudável e humano, mas que necessitam da real intenção de solução do problema crônico que vivemos. Ainda estamos em fase de letramento neste tema.
A boa comunicação e a cultura de bem-estar vão contribuir diretamente para a construção da “segurança psicológica” da empresa. Trata-se de criar um ambiente onde os colaboradores se sintam confortáveis para serem autênticos e criativos, para aprender com os próprios erros e para contribuir com ideias sem medo de represálias. Esse é um ambiente fecundo para o aumento da performance, da colaboração, da solução de problemas e da inovação.
A aprendizagem contínua também ganha fôlego. Mais uma vez, o que mudará os resultados é o formato adotado pelo RH. Por que continuar dependendo exclusivamente de diplomas e certificados? Se a empresa sabe quais são as habilidades que realmente importam para a estratégia do negócio, por que não se concentrar no ensino delas? Defendo aqui menos títulos e mais ação: o investimento em uma educação corporativa customizada, que será capaz de gerar retorno para a empresa.
O RH não deve mais ser entendido como o departamento que “lida com os colaboradores”, mas como um núcleo estratégico para catalisar mudanças dentro da organização, desenvolver profissionais e contribuir ativamente para o sucesso da empresa.
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