A Secretaria da Fazenda publicou a versão 1.52 da Nota Técnica 2018.005, que trata das alterações no leiaute da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e)
Área do Cliente
Notícia
Mercado eleva previsão de crescimento da economia em 2024
Projeção subiu de 2,68% para 2,96%. Além disso, espera-se que a Selic atinja 11,25% até o fim do ano, impactando a economia em 2024
O mercado financeiro ajustou para cima sua previsão de crescimento da economia em 2024, passando de 2,68% para 2,96%, conforme o Boletim Focus desta segunda-feira (16), divulgado pelo Banco Central (BC). O relatório, publicado semanalmente, reúne estimativas para os principais indicadores econômicos.
Essa revisão, de 0,28 ponto percentual, vem após o anúncio do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2024, que registrou crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, a alta foi de 3,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As projeções para os próximos anos indicam que o PIB deve crescer 1,9% em 2025, e 2% em 2026 e 2027. Em 2023, o PIB do Brasil também superou as expectativas, com um crescimento de 2,9%, totalizando R$ 10,9 trilhões, enquanto em 2022, o crescimento foi de 3%.
A cotação do dólar é projetada para fechar 2024 em R$ 5,40, enquanto para o final de 2025, o valor estimado é de R$ 5,35.
Economia em 2024: projeções para a Inflação
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a medida oficial de inflação do País, teve sua previsão de 2024 ajustada de 4,3% para 4,35%. Para 2025, a inflação deve ser de 3,95%, com projeções de 3,61% e 3,5% para 2026 e 2027, respectivamente.
Embora a estimativa para 2024 esteja acima da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), ainda se mantém dentro da margem de tolerância. A meta para 2024 é de 3%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, resultando em um limite máximo de 4,5% e mínimo de 1,5%.
A partir de 2025, entra em vigor o novo sistema de meta contínua de inflação, eliminando a necessidade de definir uma meta para cada ano. O CMN estabeleceu o centro da meta contínua em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em agosto de 2024, o Brasil registrou deflação de 0,02%, impulsionada pela queda nos preços de alimentos e habitação, após o IPCA ter registrado uma inflação de 0,38% em julho. Nos últimos 12 meses, o índice acumulou uma alta de 4,24%.
Selic e a política de juros
Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,5% ao ano, conforme a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). A Selic foi mantida nas últimas duas reuniões do Copom, após um ciclo de sete reduções, iniciado em agosto de 2023.
Entre março de 2021 e agosto de 2022, a Selic foi elevada por 12 reuniões consecutivas, em resposta à alta dos preços de alimentos, combustíveis e energia. Após atingir 13,75% em agosto de 2022, a taxa foi mantida nesse nível por sete reuniões, até que o BC iniciou cortes sucessivos no segundo semestre de 2023, em meio ao controle da inflação.
Antes desse ciclo de alta, a Selic havia sido reduzida para 2% ao ano, seu nível mais baixo na história, durante a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19, para estimular o consumo e a produção.
A próxima reunião do Copom ocorrerá nesta terça-feira (17) e quarta-feira (18), quando o mercado espera que a Selic seja elevada novamente para 10,75% ao ano, com a previsão de encerrar 2024 em 11,25%.
Para 2025, a expectativa é de que a taxa caia para 10,5%, com previsões de reduções adicionais para 9,5% e 9% ao ano em 2026 e 2027, respectivamente.
Quando a Selic é elevada, o objetivo é conter o excesso de demanda, o que acaba pressionando os preços para baixo, já que juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança. Contudo, taxas mais altas também tendem a dificultar o crescimento econômico. Por outro lado, quando a Selic é reduzida, o crédito se torna mais barato, o que estimula o consumo e a produção, mas reduz o controle sobre a inflação.
(Com informações de Agência Brasil)
Notícias Técnicas
Ajuste SINIEF 15/2025 estabelece novas regras para correção de erros em notas fiscais eletrônicas a partir de setembro, com prazo de até 168 horas após a entrega
Novo serviço da Receita Federal permite parcelamento em até 60 vezes, via internet, para GFIP
Contadores precisam atualizar seus sistemas para evitar interrupções no envio de dados
Entenda como o novo sistema tributário afeta os custos, margens e o valor de mercado das companhias
Notícias Empresariais
Abordagem emocional mostra como líderes e empreendedores podem usar o arrependimento para crescer, aprender e se conectar com mais empatia
Hackers desviam R$ 1 bilhão do sistema financeiro e tentam converter valores em criptoativos
Cenário de instabilidade faz companhias buscarem executivos com nível de qualificação altamente elevado, tornando os processos seletivos mais complexos, com mais etapas, maior número de candidatos e de entrevistas
Saiba 5 dicas para uma gestão contábil eficiente para esses negócios
Software de RH com IA melhora resultados de seleção e experiência do candidato
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional