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Satisfação no trabalho é realidade para apenas 10% das mulheres
De acordo com o estudo, o nível de senioridade mais afetado pelo desemprego é o pleno, sendo a faixa etária de 25 a 35 anos mais impactada. Além disso, 39,44% das respondentes estão desempregadas. Destas, 34,98% são mães.
A pesquisa “Panorama das Mulheres no Mercado de Trabalho 2023”, realizada pela startup de empregabilidade feminina Se Candidate, Mulher!, com mais de 1000 respondentes em todo o Brasil, evidencia como está a presença de talentos femininos nas empresas, mostrando insights sobre candidatura, rotatividade nas companhias e quais são características as mais procuradas em uma oportunidade emprego – tudo isso segundo a realidade das entrevistadas.
De acordo com o estudo, o nível de senioridade mais afetado pelo desemprego é o pleno, sendo a faixa etária de 25 a 35 anos mais impactada. Além disso, 39,44% das respondentes estão desempregadas. Destas, 34,98% são mães.
“Mesmo com os avanços das últimas décadas, conseguir a inserção no mercado de trabalho e ter perspectivas de desenvolvimento na carreira ainda são desafios enfrentados pelas mulheres. Infelizmente, quando falamos de cargos de liderança, na maioria dos casos são os homens que ocupam essas posições. As organizações precisam avançar na pauta da igualdade de gênero, especialmente para grupos representativos”, afirma Jhenyffer Coutinho, CEO da Se Candidate, Mulher!.
As sócias da Se Candidate, Mulher! Fernanda Miranda e Jhenyffer Coutinho
Sobre a satisfação no trabalho, somente 10,6% das profissionais femininas estão empregadas e satisfeitas. 23% estão empregadas, mas buscam mudar de emprego, enquanto 16,5% têm emprego, porém esperam ser promovidas. 10,5%, por sua vez, estão em transição de carreira.
A executiva alerta que as empresas que ainda não se preocupam com a agenda da diversidade e inclusão “não entenderam que estamos falando sobre a lucratividade e a sobrevivência dos negócios. Não é sobre ser legal, a equidade de gênero é negócio rentável. Negócio atrelado à responsabilidade social”.
Diversidade & Inclusão
Pensando na empregabilidade de forma interseccional, o estudo destaca que 43,79% das mulheres LGBTQIAP+ estão fora do mercado de trabalho. O número está acima da média geral, que foi de 39,35%. Entre as mulheres da comunidade, 7,69% são mães. Na pesquisa, quando perguntado sobre as razões para deixar um emprego, as “situações de assédio” ganham mais impacto, tendo sido mencionado por 63,91% das respondentes LGBTQIAP+.
No caso das mulheres pretas, 41,95% estão desempregadas. Entre as que trabalham, 29,89% estão em cargos júnior, apesar da faixa etária predominante para este recorte ser de 25 a 35 anos.
“Seja nas empresas ou em outras esferas sociais, a vivência das mulheres é atravessada por questões como a múltipla jornada de trabalho, maternidade, desigualdade salarial e os vieses inconscientes, que podem impactar desde a atração no processo seletivo até a retenção e a satisfação dessa profissional em uma companhia. São estereótipos conduzidos em nossa sociedade e que ditam padrões que as inferiorizam, fazendo com que sejam consideradas menores e menos capazes no contexto em que estão inseridas”, explica Jhenyffer.
Mudança de emprego
A rotatividade é um desafio enfrentado por grande parte das companhias. As pessoas mais jovens, por exemplo, têm apresentado tendências de ficar menos tempo e de “pular” de um emprego para outro. No caso das mulheres, a pesquisa aponta que a falta de perspectiva de crescimento na empresa é o principal motivo para deixar um trabalho, sendo a opção escolhida por 86,96% das respondentes.
Entre os motivos que fazem uma mulher valorizar mais o emprego, o estudo destaca o “equilíbrio entre vida pessoal e profissional (80%), o plano de saúde (76,2%) e a flexibilidade de horário (61,02%)” como os principais. As respondentes puderam selecionar cinco opções e as alternativas acima foram as mais escolhidas.
O resultado revela uma tendência por priorizar qualidade de vida, saúde e autonomia na rotina de trabalho, questões primordiais para mulher que concilia múltiplas jornadas de trabalho – como o cuidado com crianças, famílias e casa.
De acordo com Jhenyffer, a pesquisa é importante para que empresas e lideranças entendam o comportamento das mulheres e desenvolvam estratégias para esse público. “Por meio do estudo, entendemos o contexto atual e investigamos as necessidades das profissionais, já que a melhor maneira de fazer isso é ouvir diretamente as vivências, preferências e opiniões dessas mulheres”, finaliza.
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