O eSocial terá novas configurações na Tabela 03 a partir de 2026, com alterações em códigos e descrições. Contadores precisam se preparar para as mudanças
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O papel da liderança feminina no desenvolvimento profissional de mulheres
Mulheres com carreiras sólidas devem assumir um papel ativo na promoção da igualdade de gênero no ambiente de trabalho
A representatividade feminina no mercado de trabalho ainda é muito baixa no mundo, apesar de avanços recentes. No Brasil, representamos mais da metade da população, mas ainda somos sub-representadas no cenário corporativo. É hora de mudar isso.
Conto com o privilégio de atuar em uma empresa que tem o propósito de apoiar essa causa e oferecer suporte às mulheres em nossa equipe e comunidade. Encorajamos-as a se unir e a se apoiar mutuamente, compartilhando conhecimentos e oportunidades a fim de alcançar seus objetivos de carreira. No entanto, entendo que essa é uma exceção à regra, especialmente em países onde o ecossistema corporativo é predominantemente masculino, como o Brasil.
De acordo com uma pesquisa da Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE em 2022, há cerca de 108,7 milhões de mulheres no Brasil. O número representa 51,1% da população. Em cargos de liderança, no entanto, representamos somente 13,6%.
De início, é importante reconhecer que a falta de representação feminina no mercado de trabalho é um problema sistêmico, alimentado por normas culturais que perpetuam estereótipos de gênero e por barreiras estruturais que impedem as mulheres de chegar aos seus objetivos profissionais.
Esse problema é ainda mais evidente quando falamos de mulheres que são impactadas por mazelas socioeconômicas e possuem dificuldades para encontrar possibilidades de desenvolvimento. Nesse contexto, há uma série de obstáculos na busca de uma carreira consolidada e bem-sucedida, como por exemplo aperfeiçoamentos, recursos e oportunidades de qualificações técnicas.
Esse cenário tende a levar a uma realidade com alternativas profissionais limitadas e mal remuneradas. A falta de oportunidades, portanto, leva a incalculáveis casos de subvalorização de mulheres com altíssimos potenciais em diversas áreas de atuação.
Acredito na importância de as mulheres com carreiras sólidas no mercado assumirem um papel ativo na promoção da igualdade de gênero no ambiente de trabalho, e uma maneira de fazer isso é apoiar outras em sua carreira. Podemos compartilhar nossas experiências e conhecimentos, oferecer mentorias e aconselhamentos e servir como modelos e exemplos para outras mulheres que estão começando em suas profissões.
Ações como mentorias expandem as possibilidades, aumentam o campo de visão, à medida que jovens são apresentadas a outras possibilidades e realidades que até então pareciam inacessíveis. Fazem-se necessários momentos que proporcionem novas dinâmicas, sem limitações e estereótipos, e esses movimentos são essenciais para que as mulheres ingressantes no mercado de trabalho atuem com confiança e consigam conectar capacidades e talentos com um ofício que lhes permita se desenvolver e colaborar na construção profissional da sociedade como um todo.
E, muitas vezes, a ajuda e o testemunho de outras mulheres em cargos de liderança, por meio de ações de voluntariado ou atividades realizadas pelas próprias organizações em que trabalham, são capazes de abrir a mente dessa parcela da sociedade para conseguir expandir seus horizontes profissionais.
Portanto, encorajo as mulheres executivas a procurar oportunidades para ajudar outras mulheres a ingressar em suas carreiras, para que possamos criar um ambiente de trabalho mais equitativo e inclusivo para todos. É essencial valorizar organizações que têm orgulho em apoiar essa causa e encorajar outras empresas a fazer o mesmo. As mulheres têm muito a contribuir e devem ter voz forte e ativa na tomada de decisões que afetam sua vida e o mundo corporativo.
* Ana Lima é head do departamento jurídico da DB Schenker Brasil.
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