Nota Técnica 1.70 altera prazos, cria exceções e adiciona campos obrigatórios que impactam empresas e profissionais da contabilidade
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Acorda, empresas! A gente não quer só arco-íris. A gente quer espaços pluralizados!
Está aberta a temporada mais colorida do ano nas empresas. Em junho as setes cores do arco íris invadem logomarcas, embalagens, fachadas, perfis no Instagram, botons e até cupecakes.
Está aberta a temporada mais colorida do ano nas empresas. Em junho as setes cores do arco íris invadem logomarcas, embalagens, fachadas, perfis no Instagram, botons e até cupecakes. É a maneira que muitas encontram para manifestar o apoio à causa LGBTQIAP+.
As iniciativas coloridas seriam válidas se não tivéssemos dados como os divulgados pelo Demitindo Preconceitos em que 38% das empresas em 14 estados brasileiros apresentam restrição em contratar homossexuais. Sendo que 40% dos LGBTQIAP+ afirmam já ter sofrido algum tipo de discriminação no ambiente de trabalho. Esse é um dos índices que sinalizam o quanto o apoio corporativo ainda é raso para o movimento. Garrafinhas coloridas, textão ou hashtags não decidem por nós.
A vida é real e de viés, como cantou o poeta certa vez! A nossa bruta flor do querer estar ao pedir às empresas esforços tão eficazes quanto às mirabolantes estratégias comerciais feitas para angariar a simpatia do púbico LGBTQIAP+. Olhar para a diversidade e inclusão é trazer o meu povo para a linha de frente pensativa, tomadora de decisão, que tenha recorrência na participação de processos seletivos.
Não queremos apenas postagens de pessoas heteronormativas vestindo camisetas escrita “Pride” em letras garrafais. As migalhas podem ser revertidas em chances novas de espaços para o conhecimento a pessoas invisíveis e inviabilizadas pela sociedade. Queremos reais condições de crescimento para aquele menino gay da periferia, que não precisa esconder o seu jeito “bicha bichérrima” durante o seu convívio com os colegas de trabalho por medo de retaliação. Queremos lésbicas usando lindamente seus anéis de coco naquele mesmo dedo que poderá digitar grandes decisões das empresas. Queremos as pessoas trans no dia a dia, discutindo projetos, almoçando junto e não tendo inseguranças ao decidir qual banheiro frequentar.
Entretanto, falta maturidade e boas intenções por parte das corporações na realização destes cenários. Isto porque só 12,1% dos brasileiros dizem que a organização em que trabalham é diversa e inclusiva, segundo levantamento do Great Place to Work (GPTW). Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) estimou que somos 10% da população brasileira é LGBTQIAP+.
Já pelo IBGE somamos quase 3 milhões de adultos autodeclarados lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais, queer e ou com qualquer outra denominação de gênero e sexualidade. Explícito esses indicadores para comprovar a tese de que existimos para comprar, mas não existimos para ganhar. Somos instigados a ter e não a ser. A conta não fecha!
Falta transparência! Engajamento! Cultura! E falta começar a fazer um esforço de modo efetivo para que haja muitos meios, mas sem fim. Substitui o broche “Love Wins” por espaços mais pluralizados! Troca a mesa colorida do café da manhã por chances reais de crescimento estruturado. As bandeiras que enfeitam o escritório poderão ser substituídas por programas de capacitação interna. Diversidade não é folclore! Inclusão é todo dia. Acolhimento e representatividade para sempre! Não é só nas embalagens, nas hashtags ou nos filtros do Instagram, mas sim na vida real…no corre-corre de quem olha por nós em junho, julho, agosto…o ano todo!
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