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Escolha da modalidade de crédito depende das estratégias das MPEs
Empresários precisam definir modelos de negócios futuros antes de optarem por linhas de financiamento disponíveis no mercado
A pandemia do novo coronavírus não está impactando apenas financeiramente as empresas, mas também trazendo reflexões sobre os modelos de negócios que serão adotados em um cenário pós covid-19.
O empresário precisa definir estratégias, buscar novas soluções e se adaptar ao crescente processo de digitalização do mercado.
“Entender toda essa cadeia é fundamental para o empreendedor, em um momento de crise e de incertezas, escolher a modalidade de financiamento mais adequada para sua empresa”, afirmou o diretor-presidente da Sociedade de Crédito Direto (SCD), Milton Luiz de Melo Santos.
Para o ex-presidente da Desenvolve SP e da Nossa Caixa, “nesse momento o empresário tem que focar nos principais pontos de sobrevivência do seu empreendimento, no que efetivamente gera valor na cadeia de negócio”.
“Também é preciso verificar se no pós-pandemia esse tipo de negócio vai funcionar como antes. Haverá o fortalecimento dos market places, como o shopping virtual que a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) lançará em breve”, disse Santos durante live do programa #TamoJuntoSP, da entidade.
Depois de definido o modelo de negócio futuro, caso a empresa necessite de crédito, deve-se analisar os tipos de financiamento oferecidos no mercado. “Como boa parte dos empresários não conhece as linhas de crédito disponíveis, a tomada de decisões é prejudicada. O governo também não consegue levar de forma massiva essa informação. Há problemas de comunicação”, apontou.
OPÇÕES DE CRÉDITO
As diversas opções de crédito e financiamento disponíveis para auxiliar os empreendedores e atenuar os impactos causados pela covid-19 foram lembradas por Milton Santos.
Uma delas é a MP 944, programa por meio do qual o Banco Central liberou R$ 40 bilhões para o financiamento da folha de pagamento dos trabalhadores de firmas com receita bruta entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano, por um período de dois meses.
No entanto, como a medida provisória proíbe a concessão do empréstimo a empresas que não possuem folha de pagamento processada em um banco, apenas 1% do total, ou R$ 413,5 milhões, foi liberado para as pequenas e médias empresas do país.
“O problema é que em grande parte das empresas a folha de pagamento não é processada em um banco. São micro e pequenas empresas que pagam seus funcionários com cheques ou dinheiro em espécie”, afirmou Santos. “Essas empresas precisam abrir conta salário para seus funcionários, assim eles poderão receber os recursos”, completou.
Outra opção destacada pelo presidente da SCD é a linha de financiamento da Caixa Econômica Federal em parceria com o Sebrae, que oferece R$ 7,5 bilhões em crédito para microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas.
Pelas condições oferecidas, os empreendedores contam com uma carência de 9 a 12 meses e pagamento entre 24 e 36 meses. Os valores máximos estipulados para o crédito são de até R$ 12,5 mil para MEI, R$ 75 mil para microempresas e 125 mil para empresas de pequeno porte.
SAÍDA DA CRISE
Na opinião de Santos, uma medida fundamental para as empresas saírem da crise seria a aprovação no Senado e a sanção presidencial do projeto de lei aprovado na câmara dos deputados que cria o Programa Nacional de Apoio à Microempresa e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
O programa oferece uma linha de crédito para micro e pequenas empresas tendo como garantia um fundo de R$ 15,9 bilhões de recursos do Tesouro Nacional.
As microempresas, com faturamento anual de até R$ 360 mil, e de pequeno porte, com faturamento de até R$ 4,8 milhões, terão acesso ao crédito com juros anuais de 1,25% ao ano mais a taxa Selic, carência de oito meses para começar a pagar e prazo total de 36 meses.
“Se esse programa for sancionado, vai ser possível financiar tanto o capital de giro quanto o investimento fixo. A taxa de juros é baixa e o programa seria trabalhado por todos os bancos”, afirmou Santos.
Quanto à redução dos juros básicos da economia para 3% ao ano, o presidente da SCD acredita que a medida “praticamente não vai trazer efeito algum sobre o custo do dinheiro para o tomador na ponta final, ou seja, não impactará positivamente para as empresas acessarem crédito em condição mais favorável”.
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