Especialista avalia que quando a transição estiver completa em 2033 (incluindo a operação plena do split payment, já a partir de 2027), débitos e créditos tributários serão automatizados
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A hora da recuperação
Melhora da confiança dos consumidores, retomada da indústria e alta recorde do real trazem de volta a esperança de que o fundo do poço ficou para trás
Nos últimos dois anos, a avalanche de indicadores negativos e a instabilidade política derrubaram a confiança no País e levaram os especialistas a duvidar da capacidade de recuperação da economia brasileira. Alguns deles chegaram a afirmar que os sinais positivos só apareceriam em 2017, talvez 2018. Mas a chegada de Michel Temer ao poder, associada a uma política monetária mais responsável, já começa a produzir resultados consistentes. Na semana passada, um relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) chegou a uma conclusão animadora: a crise está ficando para trás. De acordo com o Ipea, a recuperação é perceptível principalmente na indústria nacional, que há pelo menos três anos tem enfrentado um cenário de penúria. Setores como o têxtil e de calçados, impulsionados pelas exportações, já saíram do vermelho. Até a indústria automotiva, a que mais recuou em 2016, espera virar o jogo antes do final do ano. “Os índices de confiança na economia brasileira caíram sistematicamente nos últimos anos, mas começaram a subir”, diz o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “Já há uma curva para cima muito forte.”
OTIMISMO O ministro da Fazenda (topo), Henrique Meirelles. Segundo ele, os novos indicadores positivos mostram que “há uma curva para cima muito forte.” Acima, indústria automotiva, que espera virar o jogo antes do final do ano (Crédito:Paulo Fridman/Corbis)
Meirelles refere-se a dois levantamentos realizados pela Fundação Getúlio Vargas. Segundo a FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) chegou a 71,3 pontos em junho, o melhor resultado em um ano. É a segunda alta consecutiva do indicador. Na economia, um resultado isolado não quer dizer muito coisa. Se ele aparece em sequência, significa algo diferente. No caso da confiança do consumidor, dois meses de sinal verde demonstram que, de fato, o otimismo voltou. O indicador é importante por um motivo simples: o humor dos consumidores é o que costuma influenciar uma decisão de compra. Quanto mais brasileiros decidirem adquirir um bem, melhor para a indústria, que precisa produzir mais – e melhor também para a economia como um todo.
Outra mudança importante detectada pela pesquisa da FGV diz respeito à indústria. De acordo com o levantamento da instituição, o Índice de Confiança do setor subiu 4,2 pontos em relação ao mês anterior, alcançando 83,4 pontos. Trata-se do maior nível desde fevereiro de 2015. “O retorno da confiança aos níveis médios históricos dependerá, de agora em diante, de uma efetiva recuperação da demanda interna e da redução das incertezas originadas no ambiente político”, afirmou Aloisio Campelo Júnior , superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV. A onda de dados positivos tem levado os especialistas a rever as projeções do PIB. De acordo com o último Relatório Focus divulgado pelo Banco Central, as estimativas para o resultado da economia em 2016 passaram de uma queda de 3,60% para 3,44%. É ruim, mas indica que o pior já passou. Em 2017, a expectativa é de alta de 1%. Os mais otimistas esperam um avanço de até 2% do PIB em 2016, e de 3% no ano seguinte. Outra boa notícia veio na quinta-feira 30. Em junho, o real teve alta de 11,46% frente ao dólar, o que fez com que a moeda brasileira liderasse o ranking global de valorizações no ano.
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