Especialista avalia que quando a transição estiver completa em 2033 (incluindo a operação plena do split payment, já a partir de 2027), débitos e créditos tributários serão automatizados
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Incertezas elevam dólar aos R$ 2,426
Temor de que Fed reduza incentivos nos EUA e preocupação com instabilidade de moedas emergentes fazem divisa atingir o maior patamar em cinco meses
A crise cambial enfrentada pela Argentina e as incertezas com a política de estímulos dos Estados Unidos fizeram o dólar atingir ontem o maior nível desde 22 de agosto de 2013. A moeda encerrou o dia cotada a R$ 2,426 para a venda, alta de 1,17%. O patamar elevado da divisa reflete as incertezas em relação aos mercados emergentes — entre eles, o Brasil — e sinalizam a preocupação dos investidores com os próximos passos que serão dados ainda nesta semana pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Começa hoje a reunião dos dirigentes da entidade que durará dois dias e da qual deverá sair, amanhã, o anúncio de uma redução de US$ 10 bilhões no pacote mensal do Fed de compra de ativos. Caso se confirme, os estímulos cairiam para US$ 65 bilhões ao mês. Até dezembro, a injeção era de US$ 85 bilhões.
Para se proteger desse movimento, que tende a ser acompanhado de um aumento dos juros, investidores estão reduzindo as aplicações em países emergentes, para prevenir perdas e lucrar com as taxas que deverão ser praticadas nos Estados Unidos. “Todos os olhos estão voltados para a decisão do Fed, que poderá, inclusive, implicar em prêmios de risco maiores para o Brasil”, disse o economista-chefe da Mauá Sekular, Alessandro del Drago.
O governo brasileiro acredita que a redução de estímulos na economia norte-americana será benéfica ao país. A avaliação é de que a retomada do crescimento na maior economia do mundo ajudará a alavancar as exportações. O recado foi dado ontem pelo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, durante palestra a alunos da London School of Economics and Political Science, na Inglaterra.
Em seu discurso, o comandante da autoridade monetária traçou um quadro mais favorável para a economia brasileira, mas ponderou que um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 2%, como projeta o mercado financeiro, “não é nada otimista”. A fala do dirigente foi no sentido de tranquilizar os investidores sobre o momento vivido pelos países considerados de maior risco, que enfrentam uma crise de confiança em suas moedas.
Além do Brasil, a Turquia enfrenta uma forte desvalorização de sua divisa, a lira turca, que ontem chegou a cair abaixo de 2,39 por cada US$ 1 no começo do dia. Diante do movimento, o banco central local anunciou que convocaria uma reunião de emergência para hoje. Após o anúncio, a moeda subiu para 2,34 por dólar, ao fim do pregão.
Pibinho
O Brasil também desperta preocupações dos investidores por conta de seus fundamentos. Analistas e investidores consultados pelo Banco Central (BC) na pesquisa semanal Focus acreditam que o crescimento do país em 2014 ficará em 1,91%, resultado novamente frustrante. Caso estejam certos, será, portanto, o segundo pior desempenho do PIB nos quatro anos de governo de Dilma Rousseff, perdendo apenas para o resultado de 2012, de apenas 1,00%.
O baixo desempenho da economia pode ser explicado pela maior injeção de juros. As estimativas para o comportamento da taxa básica é de que ela siga em alta pelo menos até abril. Na avaliação do mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) promoverá mais duas altas na Selic, de 0,25 ponto percentual cada, nas próximas reuniões, em fevereiro e em abril. Com isso, a taxa chegaria, ao fim da gestão Dilma, ao patamar de 11% ao ano — maior que quando ela assumiu o governo. “O que os números estão mostrando não é pessimismo com o Brasil, mas a realidade que o governo insiste em esconder”, disse o diretor de Câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros.
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