Quando falamos em tributação, a maior parte das conversas ainda gira em torno da arrecadação
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Pendurados no cheque especial
Brasileiros gastam além da conta e, para complementar o orçamento, pagam juros médios de 186,7% ao ano
O uso contínuo do cheque especial, uma das formas de financiamento mais caras do mercado, vem contribuindo para deixar o orçamento do brasileiro no osso. Segundo a Caixa Econômica Federal, a procura por essa linha de crédito tem sido tão forte que, nos últimos 12 meses, os desembolsos a seus clientes aumentaram 50,1%, salto maior do que os 39,5% verificados na carteira total de empréstimos concedidos pela instituição. Pelos dados do Banco Central, os brasileiros deviam, em setembro, R$ 25,4 bilhões no cheque especial, saldo 13,2% maior do que o computado no mesmo mês de 2010.
Em média, os consumidores que costumam avançar o sinal nos gastos estão ficando 22 dias do mês pendurados nessa fórmula automática de crédito, pagando uma taxa de juros proibitiva, de 186,7% ao ano. Não à toa, os especialistas estão assustadíssimos com a péssima qualidade da dívida dos brasileiros — de curtíssimo prazo e caríssima —, o que pode levar rapidamente ao calote. A receita, então, é ir às compras com muita cautela, sobretudo neste fim de ano, quando a tentação de gastar aumenta.
Diagnóstico
Especialista em educação financeira, Mário Calil atribuiu o aumento do uso do cheque especial à alta da inflação, que corroeu parte do poder de compra das famílias, situação agravada pela desorganização do orçamento. "Portanto, todo cuidado é pouco na hora de consumir. O descontrole nas despesas, a sensação de riqueza e as facilidades oferecidas pelo comércio levam ao acúmulo de dívidas. E quanto maior for o nível de endividamento, maior será a dificuldade para quitar as pendências", afirmou. "O mais
importante é controlar os gastos para que se evite ao máximo comprometer todo o orçamento e ficar pendurado no cheque especial", reforçou.
Para controlar as dívidas, a fórmula é simples, disse o educador financeiro Reinaldo Domingos. A primeira atitude é cortar os supérfluos e restringir o consumo a produtos de necessidade efetiva. "É importante destacar que os consumidores precisam ter consciência diante dos gastos", observou. Segundo ele, é vital que as pessoas diagnostiquem os gastos, identifiquem o que é sonho e poupem. "Com esse diagnóstico, é possível enxergar como o dinheiro está sendo gasto. E para não deixar de lado os sonhos de consumo, é preciso orçar. Quanto vai custar o objeto de desejo, se a compra será à vista ou a prazo e quanto vai sobrar do salário. Feito isso, é preciso pensar em poupar para ter a garantia de um futuro melhor", explicou.
R$ 118 bilhões
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