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Para ser eficaz, mudança de liderança deve ser feita com um plano de transição
Assim como na presidência da República, os líderes do mundo corporativo também devem passar por um período de transição
Em janeiro do próximo ano, Dilma Rousseff tomará posse do seu novo cargo, o de presidente do Brasil. Antes disso, contudo, ela deve passar por um processo de transição. Em menor grau, no mundo corporativo, a transição de líderes também existe.
“Essa transição é importante porque você garante que o conhecimento seja passado e que os processos tenham continuidade”, afirma a diretora de Desenvolvimento da Right Management, Márcia Palmeira. Para a consultora da Career Center Claudia Monaria, na transição de líderes em empresas maduras, há um certo grau de presença do antigo gestor ainda no processo de seleção daquele que vai ocupar o seu lugar.
Claudia também acredita na importância desse processo no desenvolvimento da equipe. Contudo, assim como Márcia, ela ressalta que entre a teoria e a prática existe uma longa distância. “Como as empresas estão em processos acelerados, os novos líderes acabam ocupando suas posições rapidamente e têm de dar resultados quase que imediatamente”, afirma Claudia.
Independentemente do que se pratica no mundo corporativo, para as especialistas ouvidas pelo InfoMoney, o ideal seria manter um processo de transição que permita sanar inseguranças tanto da equipe como do novo gestor.
Dos processos à equipe
Para que a transição cumpra seu objetivo, de manter a equipe tranquila e o novo líder a par de todas as demandas, processos e cultura da empresa, as especialistas recomendam que o antigo gestor mantenha um contato, ainda que mínimo, com o novo. “Não precisa ser um contato presencial, mas que seja um que dê algum suporte ao novo gestor”, reforça Claudia
Para esse contato, dizem as especialistas, não existe um tempo ideal. Para Claudia, o importante é que ele não ultrapasse um mês, ao passo que Márcia considera um mês o tempo mínimo para ocorrer uma transição eficaz. “Não é possível traçar um tempo ideal, porque as pessoas têm ritmos diferentes”, acredita Márcia.
Ainda considerando um modelo ideal de transição, a preparação para se receber um outro líder também envolve a equipe, o pilar mais exposto às mudanças de liderança. “Toda mudança de liderança gera estresse e, nesse caso, há um impacto emocional e a equipe pode ficar insegura”, afirma Claudia.
Para sanar esse problema, a consultora aconselha a realização de um trabalho forte de comunicação. “O novo líder tem de deixar claras as suas intenções”, reforçou Claudia. Para Márcia, antes disso, é preciso que a equipe já saiba que a transição ocorrerá. “Nesse casos, o trabalho de integração deve ajustar os níveis de comunicação entre o novo gestor e a equipe”.
Desempenho
A importância de se fazer um processo de transição eficaz perpassa a questão do próprio líder e da insegurança dos subordinados. Se não for feita com cuidado, a transição pode prejudicar o desempenho e os resultados da equipe.
A possível falta de aceitação de transições que incluam as participações tanto da equipe como do antigo gestor é até vista com receios por alguns líderes. “Até porque o gestor se incomoda tendo o outro ao seu lado o tempo todo”, lembra a consultora.
Para Claudia, quanto mais alto o cargo, mais rápida é a adaptação. “Geralmente, líderes mais seniores já sabem o que devem fazer”, ressalta. Ainda assim, a consultora não descarta algum acompanhamento para esses líderes. E para que eles não fiquem sem suporte, ela afirma que, hoje, muitas empresas acabam contratando coach externo para ajudar nessa transição.
Independentemente se o suporte vem de fora ou é interno, o importante, para as especialistas, é que ele exista. “O processo de adaptação acontece de forma morosa se não existirem processo de transição. Por isso, devem haver mecanismos para agilizar essa transição e não comprometer o desempenho da equipe”, ressalta Márcia.
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