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Mundo digital abre portas do conhecimento
Especialista Gil Giardelli destaca papel das redes sociais no processo educativo
Para Gil Giardelli, professor do Centro de Inovação e Criatividade da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) de São Paulo, a educação a distância abre muitas portas e coloca em xeque a escola tradicional com aulas cronometradas e espaço físico. “A universidade começou em Marraquesh, no século 14. Hoje, os alunos são do século 21, os professores, do século 20, e a escola continua no século 14”, critica.
Para ele, o ensino a distância precisa evoluir mais porque ainda tenta transpor ao mundo digital a sala de aula. “O papel do educador mudou. Ele é apenas o facilitador, que orienta os caminhos, e os alunos, em rede, ensinam uns aos outros”. Segundo o professor, a educação a distância constitui “um mundo sem fronteiras”, que permite o aprendizado e a troca de informações de maneira ampla, na maioria das vezes gratuitas, em que predomina “o prazer de ajudar”.
Entre os exemplos cita redes sociais destinadas à educação. A avaliação dele é de que esse mundo digital facilita o aprendizado. “O interessante da educação a distância é que um professor de Manaus pode ensinar um aluno de São Paulo e vice-versa. Infelizmente, a tecnologia ainda não é inclusiva. O valor de acesso à banda larga é fator de exclusão”, comenta. Na avaliação de Giardelli, a gratuidade no acesso à informação é fator essencial para ampliar conhecimento, inovação e criatividade.
Troca de informações
Na visão de Gil Giardelli, no contexto da aprendizagem a distância, a inovação é fundamental. Para ele, inovar pode ser criar uma comunidade na internet. “Um aluno de economia ou da área de empreendedorismo terá acesso a centenas de fontes de pessoas que estão escrevendo sobre isso e vai poder se reunir com elas em rede, para aprender junto. Isso é uma inovação”, exemplifica. Na área empresarial, lembra que existem várias redes de empreendedorismo.
Um exemplo citado por Giardelli de rede social é a “souempresario.com.br”, que permite troca de informações entre empresários. Outro é a Sprouter, focada na troca de experiências e ideias entre empreendedores em escala global. “Atualmente, as pessoas não são mais respeitadas pelo carro ou cartão de crédito que têm, mas pelas ideias que colocam”, afirma. Trata-se,diz ele, da economia digital, que substitui aquela na qual as pessoas se viam como concorrentes pela economia em que todos são colaboradores.
Vuvuzela e Videolog
Giardelli afirma ainda que, no século passado, empreender normalmente requeria considerável investimento e tempo para pesquisas necessárias. Agora, o negócio pode surgir de uma idéia e se propagar facilmente em escala global. Ele lembra o recente caso da vuvuzela, o barulhento cone de plástico que ficou famoso na Copa do Mundo da África do Sul. “Foi um produto criado num subúrbio daquele país que virou global”, aponta. No Brasil, Gil também cita importantes exemplos de empreendedorismo e inovação, como o Videolog, “a maior comunidade de produtores de vídeo, criada por dois jovens”; a grife camiseteria.com, “que vende camisetas 24 horas por dia via internet e pede que seus compradores façam design para elas”; e a Local Web, “um provedor que começou numa garagem”.
Mas como ter ideias inovadoras, criativas? A internet também é a grande oportunidade para isso, conforme explica o professor. “Já conheci vários empreendedores que começaram ideias conversando nos sites de relacionamento ou em espaços virtuais de bate-papo”, conta. Porém, ele alerta que, mais do que ouvir, é preciso conversar, interagir e ter em mente que todos podem ser colaboradores.
Giardelli lembra que as informações em rede permitem que “em pouco tempo se tenha um projeto novo nas mãos”. No entanto, ressalta que é preciso garimpar e persistir na idéia. Para ele, o segredo é ser apaixonado pelo que se faz e acreditar que isso pode ajudar o outro. Para o professor, o mundo digital abre caminho para a competição com megacorporações criadas nos moldes do século passado, que denomina de “tiranossauro rex do capitalismo primitivo”. E explica: “enquanto estamos pensando em como empreender, trabalhar e inovar em rede, essas empresas não conseguem atuar nessa área, porque não está no DNA delas”. Isso, conforme Giardelli, também abre mercado para o aprendiz. “As grandes empresas procuram os aprendizes para serem seus intra-empreendedores”.
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