Funcionalidade será disponibilizada nacionalmente pelo Banco Central a partir de 16 de junho
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Reação mantida
Indústria brasileira cresce há quatro meses seguidos, mas recuperação está longe de repor perdas da crise
A indústria brasileira deu mais um indício de recuperação. Pelo quarta vez consecutiva, a produção apresentou crescimento na comparação com o mês anterior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expansão foi de 1,1% em abril em relação a março. Com o resultado, a média móvel trimestral permaneceu positiva e passou de 1,6% para 1,3%. Levando-se em consideração o desempenho dos últimos quatro meses, a indústria acumula alta de 6,2% frente a dezembro, uma expansão tímida já que, entre outubro e dezembro de 2008, somou uma queda de 20%.
O quadro está melhor, mas ainda não é o mesmo de antes da crise, quando o setor acumulava alta taxa de crescimento. “As perdas observadas no fim do ano ainda não foram suplantadas”, disse André Macedo, economista da coordenação de indústria do IBGE. Frente aos primeiros quatro meses de 2008, a indústria acumula perda de 14,7% em igual período deste ano. A maior queda no acumulado de 2009 é dos bens de capital (-22,6%). Os bens intermediários despencaram 17,5% e os bens de consumo, 21,6%. Os números são expressivos porque os resultados do começo de 2008 foram muito fortes, o que fez a produção de bens de capital ser a única positiva em 12 meses (0,2%). “O momento (começo do ano passado) foi muito bom e favoreceu investimentos”, afirmou o economista do IBGE.
Bons de venda
Na comparação com março, os resultados foram positivos em todas as categorias da indústria. Os bens de capital tiveram expansão de 2,6%. Os intermediários cresceram 1,1% e os de consumo, 0,9%. Das 27 atividades pesquisadas, 16 aumentaram a produção. Esse desempenho foi puxado pela fabricação de veículos, que subiu 3,3% em abril. A tendência é que esse indicador siga em alta já que depende diretamente da venda de carros e, segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a comercialização de carros comerciais leves subiu 5,78% entre abril e maio e 3,22% em relação a maio de 2008.
O setor de metalurgia básica saltou 5,1% e também impulsionou a melhora da indústria em abril. Aparelhos e materiais elétricos tiveram a produção aumentada em 8,3% e materiais eletrônicos e equipamentos de comunicações, em 5,2%. Entre os ramos que apresentaram queda da produção estão os equipamentos médico hospitalares e óticos, cuja redução foi de 13%. O refino de petróleo e produção de álcool caiu 1,7%. Na comparação entre abril de 2009 e de 2008, a indústria despencou 14,8% impulsionada pelos bens de capitais (-29,3%) e pelos bens intermediários (-15,5%).
Cautela
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), apesar dos quatro sinais de recuperação consecutivos, ainda é cedo para assumir o início de uma retomada. A entidade calcula que, para se igualar a 2008, a produção industrial precisa crescer 13,5% de abril a dezembro. Em nota, a CNI informou que “os obstáculos à retomada consistente da atividade industrial são o acúmulo indesejado de estoques, inclusive nas empresas de maior porte, e a ainda reprimida demanda, principalmente a internacional”.
“Chegamos ao fundo do poço e estamos saindo dele”, avaliou o economista Cristiano Souza, do Santander. O Índice Gerente de Compras (PMI), calculado pelo grupo Santander, indica uma tendência de melhora do cenário industrial, mas nada imediato. “Ainda estamos longe de ter um crescimento robusto, não vamos alcançar os números de 2006 e 2007”, afirmou Souza. A melhora sentida nos primeiros meses deve ser mais tímida por causa da expectativa de piora no nível de emprego. “A queda no ano passado foi tão forte que a recuperação deste ano não absorveu o desempenho negativo”, disse o economista.
A CNI apontou outro problema para o retorno da indústria à trajetória de crescimento acelerado: a valorização do real frente ao dólar. No primeiro trimestre, a moeda americana era vendida a R$ 2,30 e, atualmente, é comercializada na faixa de R$ 2,00, o que, segundo a entidade, reduz a capacidade exportadora das empresas.
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